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O hormônio concentrador de melanina (MCH) e a grelina interagem para modular o término da lactação?

Processo: 19/23577-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de janeiro de 2022 - 30 de junho de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Anatomia
Convênio/Acordo: Carleton University
Proposta de Mobilidade: SPRINT - Projetos de pesquisa - Mobilidade
Pesquisador responsável:Jackson Cioni Bittencourt
Beneficiário:Jackson Cioni Bittencourt
Pesq. responsável no exterior: Alfonso Abizaid
Instituição no exterior: Carleton University, Canadá
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Marianne Orlandini Klein
Vinculado ao auxílio:16/02224-1 - A existência da neurogênese durante o período da lactação, AP.TEM
Assunto(s):Neuroanatomia  Hipotálamo  Comportamento reprodutivo  Lactação  Hormônio concentrador de melanina  Receptores de grelina  Hibridização in situ  Imuno-histoquímica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:hormones | Hypothalamus | Lactation | Reproductive behavior | Neuroendocrinologia/Neuroanatomia

Resumo

A lactação é sem dúvidas o estado energéticos mais desafiador que um mamífero pode enfrentar. Durante este período, as fêmeas apresentam mudanças fisiológicas e comportamentais que permitirão que elas atinjam suas demandas assim como a demanda de seus filhotes. Essas mudanças incluem aumento na ingestão alimentar, no catabolismo de gordura corporal, diminuição do gasto energético e a cessação da ovulação. O hormônio concentrador de melanina (MCH) é sintetizado em neurônios na região ventromedial da área pré-optica medial (MPOA) do hipotálamo somente em fêmeas lactantes. A expressão de MCH nessa região tem seu pico ao redor do 19º dia pós-parto e desaparece após o desmame. Esses dados sugerem que o MCH pode ser importante para o término da lactação e o retorno ao estado metabólico de antes da prenhez. A grelina, um hormônio produzido no estômago, é conhecida por aumentar a ingestão alimentar e diminuir o gasto energético, na regulação do metabolismo durante a lactação. A grelina age no hipotálamo para aumentar a expressão do neuropetídeo Y (NPY) e do peptídeo relacionado ao Agouti (AGRP), ambos peptídeos que modulam a ingestão de alimentos e a taxa metabólica, mas também peptídeos que inibem a função reprodutiva. Sendo assim, é possível que a grelina tenha um papel importante nas alterações metabólicas e comportamentais que são vistas durante a lactação. Enquanto os níveis de grelina são baixos no início da lactação, a expressão do receptor de grelina, o GHSR, está aumentado no hipotálamo, especialmente no fim desse período. Ademais, o MCH e a grelina tem sido relacionados à modulação de comportamentos motivados, como os comportamentos sexual e materno. Uma importante área do SNC fundamental para a expressão desses comportamentos, é a MPOA. Receptores de grelina são encontrados na MPOA de animais adultos assim como neurônios imunorreativos aos MCH são observados nessa área somente em fêmeas lactantes. Combinados, esses dados sugerem a possibilidade de que ambos os moduladores podem agir em conjunto durante a lactação regulando os estados metabólicos e comportamentais da mãe. Inicialmente, nós elaboramos um experimento onde os encéfalos de fêmeas lactantes serão coletados em diferentes tempos ao longo da lactação assim como encéfalos de ratas no ciclo estral. Hibridização in situ para GHSR seguida de imunoistoquímica para o MCH serão realizados. Nós iremos avaliar se há colocalização de ambos e a quantidade de colocalização durante a lactação. (AU)

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