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Efeito do sulfato de magnésio sobre a expressão de inflamassoma NLRP3 em monócitos de gestantes portadoras de pré-eclâmpsia

Processo: 21/09125-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de dezembro de 2021 - 30 de novembro de 2023
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Jose Carlos Peraçoli
Beneficiário:Jose Carlos Peraçoli
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Joelcio Francisco Abbade ; Maria Terezinha Serrão Peraçoli ; Mariana Romão Veiga ; Vanessa Rocha Ribeiro Vasques
Assunto(s):Obstetrícia  Pré-eclâmpsia  Citocinas  Expressão gênica  Inflamassomos  Proteína 3 que contém domínio de pirina da família NLR  Fator de necrose tumoral alfa  Interleucinas  Sulfato de magnésio 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:citocinas | eclâmpsia iminente | Inflamassoma Nlrp3 | Pré-eclâmpsia | sulfato de magnésio | Obstetrícia

Resumo

Os distúrbios hipertensivos da gestação constituem uma das principais causas de mortalidade materna e perinatal em todo o mundo. A pré-eclâmpsia é uma doença multisistêmica, caracterizada por intensa ativação de componentes da imunidade inata como o complexo inflamassoma NLRP3, responsável pela produção de níveis elevados de Interleucina-1 (IL-1²) e IL-18 tanto na placenta como no sangue periférico. Como manifestação clínica, a pré-eclâmpsia pode evoluir para situações críticas, diretamente relacionadas com as altas taxas de morbimortalidade materna e perinatal, que são a crise ou emergência hipertensiva, a síndrome HELLP e a eclâmpsia. A eclâmpsia, definida pela manifestação de crise convulsiva tônico-clônica generalizada, em gestante com pré-eclâmpsia, é considerada uma das mais sérias complicações da doença. Evidências na literatura demonstram que o sulfato de magnésio (MgSO4) é a medicação de escolha para prevenção e tratamento da eclâmpsia, além de possuir efeito anti-inflamatório. Objetivo: Considerando-se a ação terapêutica do MgSO4 na prevenção e tratamento da eclâmpsia, o presente projeto tem como objetivos: 1) avaliar o efeito anti-inflamatório do MgSO4, administrado por via intravenosa, sobre a expressão do inflamassoma NLRP3 e piroptose por monócitos de gestantes com diagnóstico de eclâmpsia iminente; 2) avaliar o efeito modulador do MgSO4 in vitro sobre a expressão de inflamassoma NLRP3 e piroptose em monócitos de mulheres saudáveis, após estímulo dessas células com urato monossódico (MSU). Sujeitos e métodos: Serão incluídas no estudo, 16 gestantes portadoras de pré-eclâmpsia isolada (PE) e 16 com hipertensão arterial crônica superposta por pré-eclâmpsia (HAC+PE), com diagnóstico de eclâmpsia iminente e 16 mulheres saudáveis, não-grávidas. No primeiro objetivo, será avaliada a expressão gênica endógena do inflamassoma NLRP3 por monócitos de gestantes pré-eclâmpticas antes e após o tratamento com MgSO4. Após a inclusão da paciente no estudo serão coletadas quatro amostras de sangue: antes da administração da dose inicial de MgSO4, após 12 e 24h de tratamento com a dose de manutenção e 24h após o parto. A expressão gênica do inflamassoma NLRP3 e seus componentes, caspase-1, IL-1² e IL-18, além das citocinas fator de necrose tumoral alfa (TNF-±) e IL-10 será determinada por qPCR e por citometria de fluxo e, as concentrações plasmáticas de caspase-1, IL-1², IL-18, TNF-± e IL-10 serão detectadas pela técnica de ELISA. No segundo objetivo, monócitos do sangue periférico de mulheres saudáveis, não grávidas serão obtidos e cultivados in vitro na presença ou ausência de MSU e MgSO4 por 4h para determinação da expressão gênica do inflamassoma NLRP3 e seus componentes por qPCR e por citometria de fluxo e, por 18 h para determinação de caspase-1, IL-1², IL-18, TNF-± e IL-10 por ELISA. A determinação dos níveis de cálcio intracelular nas células tratadas com MgSO4 será utilizada para avaliar se o efeito do magnésio sobre o inflamassoma NLRP3 envolve mecanismo dependente de cálcio intracelular. A ocorrência de piroptose será avaliada por citometria de fluxo e ensaio de citotoxicidade da lactato desidrogenase (LDH). Os resultados serão analisados por testes paramétricos ou não-paramétricos, com nível de significância de 5%. (AU)

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