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Associação fenotípica entre desempenho, eficiência alimentar e características de emissão de metano em bovinos Nelore

Processo: 21/11888-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de fevereiro de 2022 - 31 de julho de 2022
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Genética e Melhoramento dos Animais Domésticos
Pesquisador responsável:Alexandre Berndt
Beneficiário:Alexandre Berndt
Instituição Sede: Embrapa Pecuária Sudeste. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Brasil). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Consumo alimentar residual  Consumo de matéria seca  Gases do efeito estufa  Hexafluoreto de enxofre  Pecuária sustentável 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Consumo alimentar residual | consumo de matéria seca | Gases de Efeito Estufa | Hexafluoreto de Enxofre | pecuária sustentável | Interdisciplinar diversas áreas: associação fenotípicaeis, melhoramento genético animal e vegetal, biotecnologia aplicada à sanidade e à reprodução animal, pastagens, outras.

Resumo

De maneira geral, é preciso melhorar a eficiência alimentar dos rebanhos bovinos brasileiros, visto que a emissão de metano entérico (CH4) é um processo natural e intrínseco ao animal e representa perda energética de até 12%. O objetivo desse estudo foi avaliar a relação do desempenho, consumo alimentar residual (CAR) e emissão de metano entérico de bovinos da raça Nelore (Bos indicus) em crescimento. Foram obtidos dados de desempenho, CAR e emissão de CH4 de 489 animais de programas de seleção (idade média e peso corporal : 414±159 dias e 356±135 kg), avaliados em 12 testes de desempenho, em baias individuais (n=95) ou piquetes coletivos (n=394) equipados com cochos eletrônicos de alimentação. Para mensuração da emissão diária de CH4 foi utilizada metodologia do gás traçador hexafluoreto de enxofre (SF6). Foi estimada a taxa de emissão de metano (g/dia), emissão de metano residual (CH4Res) e as emissões em relação ao peso vivo médio (CH4PVm), ao peso vivo metabólico (CH4PVMet), ao consumo de matéria seca (CH4CMS) e ao ganho médio diário (CH4GMD), além da emissão expressa em relação à energia bruta ingerida (CH4EB). Animais classificados como CAR negativo (CAR<0), ou seja, animais mais eficientes, consumiram menos MS (P <0,0001) e emitiram menos CH4 em g/dia (P = 0,0022) que animais CAR positivo (CAR>0). Entretanto, animais mais eficientes emitiram mais CH4CMS e CH4EB (P <0,0001), sugerindo que a diferença no consumo diário entre eles é uma determinante para a diferença na emissão diária de metano entérico. Além disso, animais classificados como CAR negativo apresentaram menor emissão de CH4 por kg de peso vivo e de peso vivo metabólico (P = 0,0096 e P = 0,0033, respectivamente), ou seja, animais mais eficientes emitiram menos CH4 por unidade de produto. Em conclusão, animais mais eficientes emitem menos CH4 em g/dia e por kg de peso vivo que animais menos eficientes, com menor emissão por unidade de produto. Entretanto não é possível afirmar que a eficiência alimentar tenha efeito direto na emissão de metano entérico, uma vez que a emissão de CH4 por kg de matéria seca consumida e a porcentagem de energia bruta perdida na forma de metano são maiores para animais mais eficientes. (AU)

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