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A melhor resposta à vacinação contra o vírus da gripe em idosos fisicamente treinados está associada a reduções de imunoglobulinas específicas para citomegalovírus, bem como a melhorias nos perfis inflamatórios e de células TCD8+

Processo: 21/13298-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de janeiro de 2022 - 30 de junho de 2022
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia
Pesquisador responsável:André Luis Lacerda Bachi
Beneficiário:André Luis Lacerda Bachi
Instituição Sede: Universidade de Santo Amaro (UNISA). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Anticorpos  Citocinas  Exercício físico  Inflamação  Linfócitos  Vacinas  Imunologia do exercício 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anticorpos | citocinas | exercício físico | Inflamação | linfócitos | Vacina | Imunologia do Exercício

Resumo

A infecção crônica pelo citomegalovírus (CMV) é um fator desencadeante para o desenvolvimento de imunossenescência e impacta negativamente a resposta imunológica à vacinação contra o vírus da influenza (VVI) em idosos. No entanto, o papel do treinamento físico neste contexto ainda é desconhecido. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar se a prática regular de treinamento físico combinado pode melhorar a resposta de anticorpos específicos a VVI em idosos soropositivos para CMV. Oitenta idosos foram distribuídos em dois grupos - não praticantes (NP, n=31, idade = 74,06±6,4 anos) e praticantes de treinamento físico combinado (TFC, n=49, idade = 71,7±5,8 anos) - por pelo menos 12 meses. Ambos os grupos de voluntários foram submetidos a VVI e amostras de sangue foram coletadas antes (pré) e 30 dias após (pós) a vacinação. Em relação à resposta de anticorpos específicos a VVI, níveis séricos mais elevados de imunoglobulina A específica (IgA) foram encontrados no grupo TFC pré e pós-vacinação (p<0,01), enquanto níveis mais elevados de imunoglobulina M específica (IgM) foram observados tanto no grupo NP (p<0,05) quanto grupo TFC (p<0,001) pós-vacinação em comparação com os valores pré-vacinação. Os níveis séricos de imunoglobulina G específica (IgG) para VVI e CMV, assim como de interleucina 6 (IL-6) e IL-10, foram semelhantes entre os tempos avaliados. No entanto, a razão IL-10/IL-6 pós-vacinação foi maior (p<0,05) no grupo TFC do que antes da vacinação. Correlações negativas foram observadas entre os níveis de IgG específico para VVI e CMV apenas no grupo TFC, tanto pré quanto pós-vacinação. Além disso, foram encontradas correlações negativas entre IL-10 e IgG específico para CMV em todos os grupos de voluntários pré e pós-vacinação, enquanto correlação positiva entre IL-10 e IgG específico para VVI pré e pós-vacinação foram observadas no grupo TFC. Além disso, no ensaio de inibição da hemaglutinação (HAI), verificou-se que 32,2% do grupo NP e 32,6% do grupo CET responderam a VVI e apresentaram reduções no seroestado de CMV (p<0,05 e p<0,001, respectivamente) e aumentos nas células TCD8+ naive e efetoras pós-vacinação (p<0,01). No entanto, apenas os respondedores do grupo TFC mostraram reduções significativas na proporção de células TCD8+ efetoras para naives (p<0,05) e níveis aumentados de IL-10 pós-vacinação (p<0,001). Em suma, este estudo demonstrou que a melhora na resposta a VVI em idosos soropositivos para CMV estava relacionada a um estado anti-inflamatório e aumento de células TCD8+ naives, particularmente associado à prática regular de TFC. (AU)

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