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Têxteis multifuncionais: celulose recoberta por nanopartículas de óxido de zinco para controle de infecções hospitalares

Processo: 20/13666-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Vigência: 01 de março de 2022 - 30 de novembro de 2022
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Orgânica
Pesquisador responsável:Paulo Augusto Rodrigues Pires
Beneficiário:Paulo Augusto Rodrigues Pires
Empresa Sede:Nanopol Consultoria Tecnológica Ltda
CNAE: Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
Município: São Paulo
Bolsa(s) vinculada(s):22/02085-2 - Têxteis multifuncionais: celulose recoberta por nanopartículas de óxido de zinco para controle de infecções hospitalares, BP.TT
22/01575-6 - Têxteis multifuncionais: celulose recoberta por nanopartículas de óxido de zinco para controle de infecções hospitalares, BP.PIPE
Assunto(s):Nanopartículas  Óxido de zinco  Nanotecnologia  Fibra de algodão  Tecidos (indústria têxtil)  Infecção hospitalar 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Nanopartículas | Óxido de Zinco | tecido de algodão | Nanotecnologia

Resumo

Têxteis, especialmente de algodão, voltados a saúde/higiene hospitalares acumulam umidade e materiais orgânicos (bioaerossóis, suor, urina etc.), que servem como nutrientes para proliferação de microrganismos celulares (bactérias, fungos, protozoários) e acelulares (vírus) contribuindo para o desenvolvimento de infecções hospitalares adquiridas (HAIs), acarretando aumento de óbitos e acréscimo dos custos hospitalares. Atualmente, devido à elevada taxa de contágio do SARS-CoV-2, que se dissemina fácil e rapidamente pelas vias bioaerossol e superfícies de fômites, as nanotecnologias de cobertura para obtenção têxteis saúde/higiene hospitalares, com propriedades "self-cleaning" e antimicrorganismos, despontam como poderosas ferramentas para reduzir a disseminação da covid-19 e outras HAIs. Pesquisas nos Estados Unidos sobre SARS-CoV-2 mostram que um grande percentual dos infectados (19%) são de profissionais de saúde. Fora dos hospitais/consultórios, estes profissionais transmitem o SARS-CoV-2 por contato com familiares e/ou outras pessoas em espaços públicos lotados. Considera-se fundamental, para reduzir a disseminação do SARS-Cov-2 , a nanocobertura antimicrobiana de vários itens, incluindo: vestuários têxteis, os materiais de uso hospitalar descartáveis assim como os reutilizáveis (ex: lençóis, toalhas, fronhas, cortinas para separação de espaço nas enfermarias), e equipamento de proteção individual (EPI, como máscaras, avental/capote, gorro, macacões, luvas, etc.), entre outros. Neste contexto, insere-se esse projeto de aplicação do recobrimento com nano-ZnO de vestuários e EPIs têxteis voltados a higiene e saúde hospitalar, acima relacionados, conferindo-lhes características auto-limpantes, foto-protetoras para pele humana (bloqueio da radiação UVA/UVB) e, principalmente, antimicrobianas (bactericida, virucida e fungicida), com custo acessível. A dimensão pretendida para o nano-ZnO é d 100 nm permitindo a sua interação com a glicoproteína-S, presente na "spike-coroa" do SARS-Cov-2, dificultando a penetração desse vírus na célula hospedeira humana e reduzindo sua replicação. Esta interação pode servir também como biossensor/detector (nano-ZnO, imagem fluorescentes). O recobrimento desses materiais hospitalares pelas nano-ZnO apresenta ainda propriedades dermatológicas cicatrizantes; não produz alergias; apresenta capacidade de foto-oxidação de compostos orgânicos e de microrganismos (reduzindo odores).Dentre as várias possibilidades de preparação das nanopartículas, a rota solvotérmica (hidrotérmica quando o solvente é água) foi a selecionada para preparação de nano-ZnO devido às suas adequações ao processamento industrial de materiais têxteis, como: utilização de equipamento simples, baixo custo, preparação de nano-ZnO com várias morfologias, emprego de condições brandas de temperatura/pressão, obtenção de uma nanodispersão apropriada para recobrimento de têxteis e para desinfecção ambiental. O projeto foi concebido para produção de materiais têxteis hospitalares com propriedades antimicrobianas, descartáveis ou não, conferindo-lhes características/funcionalidades básicas, somadas a outras adicionais tais como: barreira à radiação UV (d 100 nm), mínimo impacto ambiental, manutenção da respirabilidade e o conforto do material têxtil etc. O principal resultado almejado, contudo, é a diminuição de HAIs, incluindo as provocadas por SARS-CoV-2. (AU)

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