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Paleobiodiversidade do Paleozoico Inferior da Bacia do Paraná e suas relações paleobiogeográficas com faunas e floras coevas do Gondwana

Processo: 21/12304-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de março de 2022 - 29 de fevereiro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências
Pesquisador responsável:Carolina Zabini
Beneficiário:Carolina Zabini
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Alessandro Batezelli ; Alysson Fernandes Mazoni ; Dermeval Aparecido do Carmo ; Diego Fernando Muñoz ; Farid Chemale Junior ; Felipe Guadagnin ; Fernando Julian Lavie ; Lívia Cardoso da Silva Rodrigues ; Marcello Guimarães Simões ; Mario Luis Assine ; Matheus Denezine ; Shuhai Xiao
Auxílios(s) vinculado(s):24/08653-8 - 4th Annual Meeting IGCP 735, AR.EXT
Assunto(s):Paleontologia  Paleozoico  Ordoviciano  Gondwana (supercontinente)  Fossilização  Paleoflora  Paleofauna  Bacia do Paraná 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biocorrelação | Fossilização | Gondwana | Ordoviciano | Taxonomia | paleontologia

Resumo

O Grupo Rio Ivaí é constituído por três unidades litoestratigráficas, em ordem ascendente, formações Alto Garças, Iapó e Vila Maria. Os principais afloramentos desta unidade, no norte da Bacia do Paraná, estão localizados em uma estreita faixa com direção aproximadamente leste-oeste, a qual estende-se por cerca de 150 km de escarpas de morros em cachoeiras, onde está localizada a seção-tipo, a seção-tipo suplementar, no córrego da Aldeia e a seção da Fazenda Três Barras. Outras importantes seções também se localizam no flanco norte da Bacia do Paraná, como a seção do Bairro da COHAB e a seção do Morro do Cristo e CINDACTA, na cidade de Barra do Garças - MT. Apesar de já existirem publicações abordando a caracterização formal das unidades do Grupo Rio Ivaí, bem como de seu conteúdo paleontológico, ainda há questões importantes relacionadas a datação dos eventos e da paleofauna e paleoflora, além de suas correlações globais, que necessitam de atenção. A partir da década de 1970, foram utilizados miósporos e acritarcas para datação da Formação Vila Maria, indicando idade Llandoveriano (Eoaeroniano - Telychiano). No entanto, dados micropaleontológicos mais recentes abordam a descoberta de duas espécies de ostracodes, na porção basal desta unidade, bem como na parte superior da Formação Iapó, subjacente. Tais espécies são Conchoprimitia circularis Adôrno & Salas, 2016 e Satiellina paranaensis Adôrno & Salas, 2016, que, até o presente, são restritas ao Ordoviciano em outras sucessões sedimentares ao redor do mundo. Em adição a estes dados, macrofósseis de braquiópodes indicam idade do ordoviciana tardia, para o topo da Formação Iapó. Neste sentido, o presente projeto de pesquisa visa abordar àquelas questões, a partir da integração de novas descobertas integrando-as com dados bibliográficos. O projeto focará em questões de cunho tafonômico, incluindo a fossildiagênese, de paleobiodiversidade, envolvendo estudos taxonômicos e bioestratigráficas, em especial de biocorrelação, para este importante intervalo lito-crono-bioestratigráfico da sucessão sedimentar basal da Bacia do Paraná e comparação com outras porções do Gondwana. O objetivo final é a realização de biocorrelações e interpretações paleobiogeográficas bem fundamentadas em novos dados. (AU)

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