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Impacto da diacereína na formação, atividade e sobrevivência de osteoclastos do processo alveolar de molares de ratos com doença periodontal induzida

Processo: 21/05968-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de março de 2022 - 31 de maio de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Paulo Sergio Cerri
Beneficiário:Paulo Sergio Cerri
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOAr). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Estela Sasso Cerri
Assunto(s):Periodontite  Osso alveolar  Osteoclastogênese  Osteoclastos  Apoptose  Reabsorção óssea 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:apoptose | osso alveolar | osteoclasto | Osteoclastogênese | Periodontite | Reabsorção ossea | Biologia óssea

Resumo

A doença periodontal (DP), desencadeada por acúmulo bacteriano subgengival, ocasiona a destruição dos tecidos periodontais (gengiva, cemento, ligamento periodontal e osso alveolar). A perda óssea é considerada uma das principais características da progressão da DP. Sendo assim, a perda óssea decorrente da DP é dependente dos processos que envolvem a formação, atividade e sobrevivência de osteoclastos (OCs). Citocinas tais como a interleucina-1 (IL-1), IL-6, fator de necrose tumoral-alfa (TNF-±) e o ligante do receptor do ativador do fator nuclear kappa-B (RANKL), amplamente secretados por células residentes e células inflamatórias sob estímulo de lipopolissacarídeo bacteriano, induzem a formação e atividade de Ocs. Considerando que a diacereína inibe a IL-1 e o TNF-±, é possível sugerir que este anti-inflamatório deve interferir na biologia estrutural e funcional de osteoblastos e de Ocs. Assim, o propósito do estudo será avaliar se a diacereína administrada em ratos com periodontite interfere nos tipos de células inflamatórias na mucosa gengival (leucócitos, linfócitos T e macrófagos) e inibe citocinas inflamatórias envolvidas na formação, atividade e sobrevivência de OCs. Além disso, será avaliado se a diacereína interfere na imunoexpressão de fatores associados à diferenciação de osteoblastos, fosfatase alcalina e osterix, bem como a IL-10, uma citocina associada à reparação tecidual. Serão utilizados 132 ratos Holtzman, distribuídos nos grupos GPD (grupo com DP tratado com diacereína), GPS (grupo com DP tratado com solução salina) e GC (Grupo Controle; periodonto saudável). A DP será induzida com inserção de um fio de algodão no colo cervical do 1o molar superior direito. Após 7 dias, a ligadura será removida, os animais do GPD receberão, diariamente, 100mg/kg de diacereína por gavagem enquanto que os animais do GPS receberão solução fisiológica durante 7, 15 e 30 dias. Para inclusão em parafina, 6 animais de cada grupo (GPD, GPS e GC) serão sacrificados em cada período. Os fragmentos de maxila com os molares do lado direito serão removidos fixados em formaldeído (pH 7,2), descalcificados em EDTA a 7% e, então, serão desidratados, diafanizados e incluídos em parafina. De cada espécime (maxila), cortes sagitais não seriados serão corados com hematoxilina e eosina (HE) e tricrômico de Masson para análise morfológica. Em cada espécime, 3 cortes não seriados serão submetidos à fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP) e o nº de OCs, área de OCs, nº de núcleos/OC e a área de reabsorção no processo alveolar será computado. Catepsina-K, V-ATPase e metaloproteinase da matriz-9 (MMP-9), enzimas associadas com a atividade osteoclástica, serão também detectadas. Para avaliar se a diacereína interfere na sobrevivência de OCs, cortes de maxilas serão submetidos a imuno-histoquímica para detecção de caspase-3 e ao método do TUNEL, e a frequência de Ocs imunopositivos à caspase-3 e TUNEL-positivos será estimada. Cortes não seriados também serão submetidos às reações (imuno-histoquímicas ou imunofluorescência) para detecção de CD45, CD4, CD8, mac387, IL-1², TNF-±, IL-6, RANKL, OPG, NF-kB (fator nuclear kappa B), fosfatase alcalina, osterix, IL-10 e o nº de células imunopositivas será obtido. A fim de verificar se a diacereína promove alterações ultraestruturais em Ocs, amostras serão fixadas em glutaraldeído/formaldeído e incluídas em Araldite. Os cortes ultrafinos serão examinados usando um microscópio eletrônico de transmissão TECNAI. Amostras da mucosa gengival serão removidas e armazenadas a -80º C para avaliar a expressão de citocinas inflamatórias Tnf- ± e Il-² bem como Nf-kb, fator necessário para a diferenciação de osteoclastos, por PCR-RT. TNF-±, IL-1², NF-kB, IL-6, IL-10, RANKL, OPG e MMP-9 serão também avaliados por Western blot (4 amostras de cada grupo/período). Os dados quantitativos serão submetidos à análise de variância de dois fatores (two-way ANOVA) e pós-teste de Tukey (p < 0,05). (AU)

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