Auxílio à pesquisa 21/08029-4 - Osso e ossos, Reabsorção óssea - BV FAPESP
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Fitoestrógenos X reposição estrogênica com beta-estradiol: potencial do Vitex agnus-castus e do extrato da pitaya vermelha na proteção contra perda de tecido ósseo mandibular e femoral: análise in vitro e in vivo em ratas ovariectomizadas

Processo: 21/08029-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2022
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia
Pesquisador responsável:Karina Fittipaldi Bombonato Prado
Beneficiário:Karina Fittipaldi Bombonato Prado
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Adalberto Luiz Rosa ; Ana Paula Dionísio ; Paulo Tambasco de Oliveira ; Roberta Okamoto ; Selma Siéssere
Bolsa(s) vinculada(s):22/06691-4 - Potencial da pré-administração do extrato da pitaya na manutenção da morfologia e atividade funcional de células da linhagem osteoblástica MC3T3-E1 após exposição in vitro ao peróxido de hidrogênio., BP.TT
Assunto(s):Osso e ossos  Reabsorção óssea  Estresse oxidativo  Osteoporose  Fêmur  Mandíbula  Estradiol  Fitoestrógenos  Vitex agnus-castus  Extrato de pitaya 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:fêmur | Fitoestrogenos | mandíbula | osteoporose | perda óssea | terapia estrogênica | Biologia óssea

Resumo

A osteoporose é uma doença multifatorial de alta prevalência na população, sendo que sua patogênese pode resultar de diferentes fatores como uso de medicamentos, consumo de álcool, fatores genéticos, envelhecimento e deficiências hormonais, trazendo um desequilíbrio no sistema de remodelação óssea resultando em maior reabsorção do que sua formação. A associação entre este desequilíbrio com a deficiência estrogênica que ocorre em mulheres na fase da menopausa ainda é muito investigada, sugerindo-se que a redução na produção de estrógeno pelo próprio organismo após a menopausa favoreça o estresse oxidativo com consequente alteração na atividade funcional das células ósseas. Diversos são os tratamentos atuais para a osteoporose, mas os mesmos se caracterizam pela alta incidência de efeitos colaterais indesejáveis, o que leva ao aumento da busca por terapias alternativas que sejam eficazes, mas que, ao mesmo tempo, não tragam tais prejuízos ao organismo. Evidências mostram que os fitoestrógenos, encontrados em abundância no reino vegetal, possam ser usados como alternativas de tratamento para a osteoporose pós-menopausa por sua capacidade de se ligar a receptores de estrógeno no organismo, o que levaria a um aumentando na taxa de deposição e reduzindo a taxa de reabsorção óssea, além de possuir efeito antioxidante, atuando de forma a proteger as células contra os efeitos causados pelas espécies reativas de oxigênio (EROs) produzidas pelo estresse oxidativo nesta condição. Sendo assim, a proposta do presente trabalho é avaliar o efeito de dois fitoestrógenos, Vitex agnus-castus (VAC) (popularmente usado no tratamento de sintomas pré-menstruais) e extrato de pitaya (EPY) (rico em flavonoides e outros compostos com potencial ação como fitoestrógeno) com análises in vivo e in vitro, comparado ao ²-estradiol (E2), na função osteogênica de células osteoblásticas na presença e ausência de estresse oxidativo e na perda óssea em ratas submetidas a um modelo experimental de osteoporose. Para a análise in vitro, células da linhagem osteoblástica MC3T3-E1 e da medula óssea do fêmur dos animais serão cultivadas e divididas em grupos controle e grupos com indução in vitro de estresse oxidativo. Esses dois grupos, por sua vez, serão subdivididos em quatro grupos: i) Grupo sem tratamento; ii) Grupo com adição de 10-8 mol.L-1 de ²-estradiol; iii) Grupo com adição de VAC (concentração a ser definida); iv) Grupo com adição de EPY (concentração a ser definida). Os grupos celulares serão submetidos a ensaios bioquímicos e de biologia molecular, como análise da proliferação celular (MTT), detecção e quantificação da enzima fosfatase alcalina e de nódulos mineralizados, além da detecção intracelular de EROs e análise da expressão de genes relacionados à osteogênese e ao estresse oxidativo. As células mesenquimais da medula óssea do fêmur serão utilizadas para testes de mineralização. Para análise in vivo ratas Sprague-Dawley serão divididas em grupo controle (SHAM) e grupo com indução de osteoporose experimental. Esses dois grupos serão subdivididos em quatro grupos: i) Administração de água; ii) Administração de 20 ¼g/mL de ²-estradiol; iii) Administração de 200 mg/mL VAC; iv) Administração de 200 mg/mL de EPY. Essa administração ocorrerá imediatamente após a ovariectomia por 12 semanas e então será realizada a eutanásia e coleta de material que, por sua vez, será submetido à análise histológica qualitativa e quantitativa do tecido ósseo e conjuntivo, assim como à análise microtomográfica e de histometria dinâmica do tecido ósseo, através de fluorocromos, para estudo da microarquitetura óssea. Os dados obtidos serão analisados estatisticamente pelo software Graph Pad Prism 5.0 com nível de significância de 5%. (AU)

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