Modulação ambiental da ocorrência e do funcionamento ecossistêmico de bancos de mexilhões no entremarés rochoso

• Processo: 21/11250-4
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2022
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2024
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
• Pesquisador responsável: Augusto Alberto Valero Flores
• Beneficiário: Augusto Alberto Valero Flores
• Instituição Sede: Centro de Biologia Marinha (CEBIMAR). Universidade de São Paulo (USP). São Sebastião , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Aurea Maria Ciotti
• Assunto(s): Ecologia marinha Bivalvia Mexilhão Destruição de habitat Costões rochosos Mudança climática Facilitação ecológica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: bivalves mitilídeos | Costões Rochosos | Ecologia Marinha | Facilitação ecológica | Mudanças Climáticas | perda de habitat | Ecologia de Costões Rochosos

Resumo

Os bancos de mexilhões que ocorrem na zona entremarés de costões rochosos são fundamentais para o equilíbrio ecológico desse ecossistema de transição entre o ambiente marinho e o terrestre. Uma das funções mais importantes desses bancos é a facilitação ecológica de vários grupos de invertebrados, inclusive do recrutamento de espécies que contribuem para o equilíbrio das comunidades nesse ecossistema. Contudo, ondas de calor podem anular essa função ecossistêmica, ou mesmo desencadear eventos de mortalidade em massa nos próprios mexilhões, desestruturando os bancos por completo. Neste projeto faremos uso de extrema variabilidade ambiental ao longo de uma linha de costa de 80 km para entender os mecanismos que geram gradientes de estresse térmico e potencial de dessecação, e como estes restringem a formação de bancos de mexilhões e sua capacidade de facilitação. Dentre os resultados a obter, esperamos (i) identificar as condições ambientais necessárias para a estabilidade da cobertura de mexilhões, (ii) prever a extensão da perda de habitat devido ao impacto das mudanças climáticas, e (iii) avaliar a resistência das comunidades de invertebrados facilitadas aos gradientes de estresse. (AU)