Auxílio à pesquisa 22/02083-0 - Cérebro, Epigênese genética - BV FAPESP
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Perfil de miRNAs no hipocampo, ceortex pré-frontal e espermatozoides de Ratos Espontaneamente Hipertensos (SHR), um modelo para esquizofrenia.

Processo: 22/02083-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2022
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
Pesquisador responsável:Taiza Stumpp Teixeira
Beneficiário:Taiza Stumpp Teixeira
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cérebro  Epigênese genética  Espermatozoides  MicroRNAs  Epigenômica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cérebro | epigenética | Espermatozóide | microRNA | Modelo de Esquizofrenia | ratos SHR | Epigenética

Resumo

O ambiente é crucial para a manifestação e desenvolvimento da esquizofrenia, trazendo à tona os mecanismos epigenéticos envolvidos, como o controle pós-transcricional da expressão gênica por miRNA, neste transtorno. Os miRNAs participam de processos fisiológicos como neurogênese, manifestações comportamentais, bem como em condições adversas como transtornos psiquiátricos. Modelos experimentais são essenciais para investigar o desenvolvimento da esquizofrenia desde o início da vida, especialmente seus aspectos moleculares. Ratos espontaneamente hipertensos (SHR) são considerados um bom modelo para esquizofrenia, pois apresentam comportamento que pode estar relacionado a sintomas de SCZ em humanos e respondem ao tratamento com antipsicóticos. Investigamos o perfil de miRNA no córtex pré-frontal, hipocampo e espermatozoides de SHR por meio de sequenciamento de próxima geração (NGS). SHR apresentou expressão diferencial (DE) de miRNAs relacionados a processos neurológicos e esquizofrenia em espermatozóides, córtex pré-frontal e hipocampo. Análises de ontologia gênica e de enriquecimento mostraram que a maioria dos genes alvo de miRNA de DE estão envolvidos em vias relacionadas ao comportamento, neurodesenvolvimento e processos sinápticos. Dentre esses genes, 12 estão desregulados em pacientes com esquizofrenia, o que reforça o SHR como um bom modelo para estudos epigenéticos e moleculares desse transtorno. Finalmente, a expressão alterada de miRNA no esperma sugere que o modelo SHR pode ser útil para futuros estudos sobre herança epigenética da esquizofrenia. (AU)

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