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Semaforinas na sepse: efeito na disfunção da barreira epitelial intestinal?

Processo: 19/12718-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2022
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Rafael Simone Saia
Beneficiário:Rafael Simone Saia
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Sepse  Intestinos  Mucosa intestinal  Permeabilidade intestinal  Semaforinas  Citocinas  Resposta inflamatória 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:citocinas | junções compactas | Organóides intestinais | Permeabilidade intestinal | plexina | Tecido epitelial

Resumo

A sepse e a disfunção de múltiplos órgãos consistem em um problema de saúde pública, com elevados gastos aos sistemas de saúde e atualmente compreendem a principal causa de mortalidade em unidades de terapia intensiva. O intestino é um órgão gravemente afetado na sepse, cuja disfunção é composta por alterações na motilidade, diminuição na capacidade absortiva e perda da barreira mucosa. Os danos à estrutura de complexos juncionais do epitélio intestinal promovem aumento de permeabilidade paracelular e passagem de antígenos microbianos derivados da microbiota. As semaforinas (Sema) compõem uma família de proteínas, inicialmente descritas como sinais atrativos e repulsivos para o crescimento axonal na fase embrionária. No entanto, as Semas exercem efeitos protetores em modelos experimentais de sepse em adultos, possivelmente modulando a função de células do sistema imune. Os receptores que reconhecem as Semas, plexinas e neuropilinas, são expressos na mucosa intestinal, apesar de sua participação na manutenção da integridade da barreira epitelial intestinal em condições fisiológicas e fisiopatológicas ainda ser desconhecida. Inicialmente, o presente projeto visa avaliar as concentrações circulantes de Semas de classe III durante a sepse polimicrobiana em murinos. Além disso, aquelas proteínas com concentrações alteradas nortearão estudos subsequentes de disfunção da barreira epitelial intestinal utilizando modelos experimentais in vivo e in vitro (cultura 3D de organóides intestinais). Em especial, esse estudo investigará a ação direta das Semas em células epiteliais intestinais e também sua possível ação indireta na modulação da resposta inflamatória. Nossa hipótese é que alterações no perfil de secreção de semaforinas de classe III na sepse estejam diretamente relacionadas à modulação da resposta inflamatória, permeabilidade paracelular e integridade da barreira epitelial intestinal. (AU)

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