Auxílio à pesquisa 22/04154-1 - Autofagia, Fluorescência - BV FAPESP
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EMU concedido no processo: 19/02821-8: Microscópio de Fluorescência Leica THUNDER Imager 3D Assay

Processo: 22/04154-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Programa Equipamentos Multiusuários
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2022
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2029
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:Soraya Soubhi Smaili
Beneficiário:Soraya Soubhi Smaili
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/02821-8 - Modulação da autofagia por canabinóides: neuroproteção na Doença de Parkinson, AP.TEM
Assunto(s):Autofagia  Fluorescência  Microscopia  Tempo-real  Microscopia de fluorescência  Aquisição de equipamentos  Equipamentos multiusuários  Infraestrutura de pesquisa 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autofagia | fluorescência | microscopia | sinalização de cálcio | tempo real | Microscopia de Fluorescência

Resumo

O processo de macroautofagia (autofagia) tem sido foco de estudos em temas diversos como neurodegeneração, sistema imune, inflamação e câncer. Desta forma, entender os mecanismos moleculares e celulares que modulam a autofagia, torna-se fundamental, pois pode auxiliar na identificação de alvos importantes para desenvolvimento de fármacos ou terapias adjuvantes. Nos transtornos neurodegenerativos progressivos, ainda não estão disponíveis tratamentos de longo prazo ou de cura. Ao mesmo tempo, estes adquiriram relevância com o aumento do envelhecimento da população mundial. Sabe-se que a autofagia é capaz de promover a melhora da toxicidade induzida pelo acúmulo da alfa-sinucleína, como também pode contribuir para a eliminação de proteínas malformadas. Muitos autores apresentam evidências concretas da ação autofágica na neuroproteção e buscam ferramentas seguras para induzi-la em pacientes. A Doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa relacionada ao envelhecimento mais prevalente. Evidências demonstram que há uma correlação entre alterações nos processos autofágicos e DP. Neste sentido, foi demonstrado que o acúmulo de agregados proteicos de alfa-sinucleína (corpos de Lewy, principal marcador patológico da DP), podem reduzir a autofagia, agravando os processos neurodegenerativos relacionadas a DP. As substâncias canabinoides como delta-9-THC e o canabidiol têm mostrado um potencial neuroprotetor e estudos in vitro sugerem um efeito benéfico na neurodegeneração subjacente à DP. Dados preliminares de nossos laboratórios indicam que o canabidiol apresenta potencial pró-autofágico e reduz as alterações comportamentais relacionadas à DP. Entretanto, os mecanismos da relação entre o canabidiol, a autofagia e DP precisam ser estudados. Assim, o objetivo do presente projeto será investigar o papel dos canabinoides como potenciais moduladores da autofagia, em modelos in vitro e in vivo de DP. Serão estudados os efeitos de diversos canabinoides, tanto na sua ação neuroprotetora frente a estímulos que mimetizam à patologia da DP. Além disso, será verificada a indução e modulação das vias de sinalização autofágica e sua capacidade de promover a neuroproteção. Os principais achados desses estudos serão objeto de futura pesquisa translacional em pacientes. (AU)

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