Auxílio à pesquisa 21/07978-2 - Fitoquímica, Ecologia química - BV FAPESP
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O impacto humano sobre a diversidade genética e fitoquímica vegetal e as interações multitróficas inseto-planta da Mata Atlântica

Processo: 21/07978-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Jovens Pesquisadores
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica
Pesquisador responsável:Variluska Fragoso
Beneficiário:Variluska Fragoso
Instituição Sede: Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA). Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:André Victor Lucci Freitas ; Anete Pereira de Souza ; Christopher S Jeffrey ; Eric Josepj Tepe ; Marcia Regina Braga ; Marília Gaspar Maïs ; Marisa Domingos ; Massuo Jorge Kato ; Paulo Roberto Guimarães Junior
Vinculado ao auxílio:17/50341-0 - Desafios para conservação da biodiversidade frente às mudanças climáticas, poluição e uso e ocupação do solo (PDIp), AP.PDIP
Bolsa(s) vinculada(s):23/18425-0 - Levantamento da diversidade taxonômica e genética de espécies de Piper e de suas interações multitróficas com insetos em remanescentes de Mata Atlântica da Reserva da Biosfera do Cinturão verde da Cidade de São Paulo (RBCV)., BP.IC
24/00248-7 - Levantamento da diversidade fitoquímica associado ao levantamento da diversidade taxonômica e de interações multitróficas planta-inseto em remanescentes de Mata Atlântica da Reserva da Biosfera do Cinturão verde da Cidade de São Paulo (RBCV), BP.IC
22/10320-1 - O impacto humano sobre a diversidade genética e fitoquímica vegetal e as interações multitróficas inseto-planta da Mata Atlântica, BP.JP
Assunto(s):Fitoquímica  Ecologia química  Impactos ambientais  Interação planta-inseto  Poluentes  Diversidade genética  Mata Atlântica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biodiversidade tropical | Ecologia Química | Fitoquímica | Impacto ambiental | Interação Inseto-Planta | poluentes | Fitoquímica

Resumo

O estudo da biodiversidade não é a mera documentação da diversidade taxonômica, química e genética dos organismos, mas engloba o entendimento de como tais níveis distintos de diversidade suportam a funcionalidade do ecossistema e reagem a mudanças ambientais naturais e/ou antrópicas. A maior parte da biodiversidade do planeta é representada por plantas e insetos tropicais. Pelo fato de as plantas servirem de base para o ecossistema e dos insetos (i.e., herbívoros e seus inimigos naturais) serem repórteres sensíveis a mudanças climáticas, esses taxa são o foco desta proposta. A Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo estende-se desde a costa litorânea até o interior do Estado de São Paulo, abrangendo fragmentos remanescentes da Mata Atlântica, um dos hotspots mundiais de biodiversidade e endemismos, e cerca de 10% da população brasileira. Este projeto visa contribuir para o aprofundamento dos dados gerados pelo Plano de Desenvolvimento Institucional em Pesquisa do Instituto de Botânica (PDIP-IBt/FAPESP) acerca deste cinturão, e objetiva mapear e testar a relação entre os diferentes níveis de diversidade ao longo de um gradiente de impacto humano causado pela urbanização, utilizando-se de plantas do gênero Piper e suas interações multitróficas com insetos. A predição é de que, frente a níveis elevados de temperatura e poluentes, as comunidades de plantas se tornem fitoquimicamente menos diversas e estejam associadas a uma menor diversidade de insetos de, predominantemente, herbívoros generalistas, sem que necessariamente haja uma redução na diversidade taxonômica ou genética vegetal. Um aspecto técnico inovador deste projeto no levantamento da diversidade fitoquímica envolve o uso de respostas induzidas em plantas e a coleta de compostos voláteis a partir de suas emissões por folhas sob condições realísticas em campo. Em campo, a diversidade genética e fitoquímica será manipulada, ao passo em que a diversidade das interações será estimada. Em laboratório, a função das dissimilaridades fitoquímicas entre ambientes e o efeito de mudanças climáticas previstas para o futuro na performance de plantas-herbívoros-parasitoides serão testados. Portanto, pretende-se com esse projeto nuclear uma nova e inovadora linha de pesquisa no Instituto de Botânica que explora níveis distintos de diversidade como estimativas da qualidade do ecossistema, identificando e desafiando adaptações locais com aumentos de temperatura e CO2 previstos para 2080 que nos ajudarão a compreender melhor o impacto que os próximos 60 anos terão sobre o que levou 60 milhões para evoluir. (AU)

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