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Microbiota intestinal ao longo da gestação e diabetes mellitus gestacional: uma análise de coorte.

Processo: 22/01048-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de março de 2023
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Patricia Medici Dualib
Beneficiário:Patricia Medici Dualib
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Diabetes gestacional  Microbioma gastrointestinal  Endocrinologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diabetes Mellitus Gestacional | microbiota intestinal | Endocrinologia

Resumo

Justificativa e objetivo: A prevalência de diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma preocupação global de saúde pública. O mecanismo que leva à tolerância à glicose além dos níveis fisiológicos normais para condições patogênicas permanece incompletamente compreendido, e especula-se que o microbioma materno possa desempenhar um papel importante. Este estudo analisa a composição da microbiota intestinal em cada trimestre de mulheres com e sem DMG e examina possíveis associações de gêneros bacterianos com DMG. Material e Métodos: Este estudo acompanhou 56 gestantes com DMG e 59 sem internação no ambulatório durante o primeiro/segundo ou terceiro trimestre de gestação. Eles foram submetidos a um questionário padronizado, recordatórios alimentares, exame clínico, coleta de amostras biológicas e perfil molecular da microbiota fecal. Resultados: As mulheres com DMG eram mais velhas e tiveram maior número de gestações do que as normais tolerantes. Não houve diferença na diversidade alfa e os grupos não diferiram em relação à estrutura geral da microbiota. Foi encontrada maior abundância de Bacteroides no grupo DMG. Foi observada uma correlação positiva entre as abundâncias de Christensenellaceae e Intestinobacter com a glicemia de uma hora pós-exposição e uma correlação negativa entre Enterococcus e os níveis de glicose no plasma de duas horas. As abundâncias de Bifidobacterium e Peptococcus aumentaram no terceiro trimestre gestacional para ambos os grupos. Conclusão: A composição da microbiota intestinal não foi dependente da presença de mulheres com DMG pareadas ao longo da gestação. No entanto, a abundância de alguns gêneros mostrou associações com o metabolismo da glicose. Nossas descobertas podem, portanto, incentivar uma compreensão mais profunda das mudanças fisiológicas e fisiopatológicas na microbiota ao longo da gravidez, o que pode ter implicações adicionais para a prevenção de doenças. (AU)

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