Auxílio à pesquisa 19/16970-5 - Política econômica, Política ambiental - BV FAPESP
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Brasil como uma variedade de democracia de mercado emergente: entre a agenda democrática e a agenda da globalização

Processo: 19/16970-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Temático
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2027
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Políticas Públicas
Pesquisador responsável:Lourdes Sola
Beneficiário:Lourdes Sola
Instituição Sede: Instituto de Estudos Avançados (IEA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores principais:
Eduardo Jose Viola
Pesquisadores associados:Cristiane de Andrade Lucena Carneiro ; Elizabeth Balbachevsky ; Janina Onuki ; Maria Tereza Aina Sadek ; Moisés da Silva Marques ; Sergio Rodrigo Vale ; Vinícius Guilherme Rodrigues Vieira ; Yeung Luk Tai
Auxílio(s) vinculado(s):23/08028-3 - 27th World Congress of Political Science, AR.EXT
Bolsa(s) vinculada(s):24/10965-8 - Mudanças econômicas e formação de coalizões: análise de dados em conjunturas críticas, BP.PD
23/13058-9 - Economia Política Internacional, Variedades de Democracia e Descarbonização (SubGrupo Democracia), BP.IC
23/09230-0 - Economia política da descarbonização brasileira 2003-2023, BP.PD
+ mais bolsas vinculadas 23/09322-2 - A agenda democrática brasileira em tempos voláteis para as democracias emergentes (1998-2023): um mapeamento de nossas ideias, atores e desafios, BP.PD
23/09487-1 - O Brasil e questões democráticas, financeiras e de economia política (1983-2023), BP.IC
23/02054-2 - O Brasil e a agenda multilateral de comércio (1995-2023), BP.IC
23/02104-0 - Mapeamento da Literatura sobre Comércio Internacional na Globalização e seu Impacto no Brasil da Nova República (1985-2023), BP.IC - menos bolsas vinculadas
Assunto(s):Política econômica  Política ambiental  Mercados emergentes  Globalização  Capitalismo  Clima 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:agenda da globalização econômica | agenda democrática | Capitalismo de estado | coalizões sociopolíticas e grupos pivô | conjunturas críticas | Democracias de mercado-emergente | Política Econônimca e climático-ambiental

Resumo

Este projeto sobre o Brasil é parte de um conjunto de estudos sobre democracias de "mercado emergente” articulado pelo Comité de Pesquisa em Economia Política Internacional, da Associação Internacional de Ciência Política (IPSA). Agrega uma rede de acadêmicos cujo objetivo comum consiste em lançar novas perspectivas sobre reconfiguração das assimetrias de poder no sistema internacional, com foco nas democracias de "mercado emergente". O objetivo desse projeto é desenvolver uma abordagem política das respostas do Brasil à globalização com vistas a situar e interpretar as opções de políticas públicas, com destaque para as políticas econômica e climático-ambiental implementadas a partir de 1998-99. Seu ponto focal é a observação de conjunturas críticas nas quais novos desafios de governança democrática pautaram escolhas de políticas públicas competitivas entre si em termos de seu impacto estratégico sobre os rumos do país. A abordagem política pauta-se pela fórmula sintetizada por Gourevitch, ao analisar o impacto das distintas conjunturas críticas internacionais em cinco países desenvolvidos, do século 19 ao 21: "uma explicação política das políticas públicas deve identificar aqueles (atores) cujo apoio tornou possível resolver as disputas entre alternativas de políticas competitivas". Esse estudo ancora-se, portanto, na ideia de que em tais conjunturas, os conflitos distributivos latu-sensu - por sobrevivência e eventual dominância política - se refletem na reconfiguração de coalizões sociopolíticas competitivas entre si. Dessa perspectiva, o mapeamento e a interpretação das policy coalitions em disputa nas arenas decisórias domésticas pressupõe -e requer- uma análise prévia das clivagens e dos realinhamentos socioeconômicos associados a deslocamentos significativos no cenário internacional. A investigação proposta aqui está circunscrita à conjunturas críticas que emergiram a partir de 1999 e deverá e estender-se até 2022, com o início de um novo ciclo eleitoral. Parte-se do suposto de que os desafios de governança político-econômica e climático-ambiental no marco da democracia brasileira assumiram novos contornos - crescentemente sistêmicos - ao longo desse período. Trata-se de observá-los de uma perspectiva dinâmica: no contexto instável e movediço de um capitalismo de estado em vias de reinvenção ou de superação, no plano doméstico e no contexto de reconfiguração das assimetrias de poder na ordem internacional. (AU)

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