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Impacto e segurança de estimulação transcraniana por corrente contínua em pacientes com doenças reumáticas autoimunes sistêmicas

Processo: 22/04869-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Samuel Katsuyuki Shinjo
Beneficiário:Samuel Katsuyuki Shinjo
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Reumatologia  Arterite de Takayasu  Fadiga  Lúpus eritematoso sistêmico  Qualidade de vida  Estimulação transcraniana por corrente contínua  Hepatite autoimune  Doenças autoimunes  Neuromodulação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arterite de Takayasu | Doenças autoimunes sistêmicas | fadiga | Lúpus Eritematoso Sistêmico | neuromodulação cerebral | Qualidade De Vida | Reumatologia

Resumo

Doenças reumáticas autoimunes sistêmicas (DRAS) são compostas de uma variedade de doenças que podem cursar com acometimento de diversos órgãos e sistemas, incluindo articular, muscular e neurológico. Apesar de tratamento medicamento e orientação quanto à realização de exercícios físicos regulares, é notável a alta frequência de fadiga, déficit motor e dor crônica nesses pacientes. Esses fatores, por sua vez, prejudicam a capacidade funcional e qualidade de vida, gerando um mecanismo de ciclo vicioso entre esses sintomas. Assim sendo, torna-se relevante estabelecer estratégias terapêuticas que possam resultar em uma diminuição e/ou na quebra deste ciclo vicioso. Diversos estudos têm mostrado a eficácia do uso de neuromodulação não-invasiva (por exemplo: estimulação elétrica transcraniana de corrente contínua - tDCS) em diversas doenças para a diminuição da fadiga, modulação e redução da dor, melhora da força muscular, e consequente melhoria da capacidade funcional e da qualidade de vida. Entretanto, até o presente momento, há escassez de estudos avaliando relevância de tDCS em pacientes com DRAS, limitando-se a três estudos (inicialmente dois em miopatias autoimunes sistêmicas e, posteriormente, um em síndrome de Sjögren). O nosso grupo, em especial, foi pioneiro em demonstrar a segurança e possível benefício de tDCS especificamente nos pacientes com miopatias autoimunes sistêmicas.Neste contexto, o presente projeto tem como objetivo estender a relevância de tDCS, associada a um exercício físico aeróbio, em diferentes tipos de DRAS (por exemplo, lúpus eritematoso sistêmico e vasculites sistêmicas primárias - arterite de Takayasu). Será avaliada, além da segurança, a eficácia da técnica (dor local e difusa, fadiga, funcionalidade global, capacidade funcional e qualidade de vida).A combinação de técnicas central e periférica pode resultar em uma maior conectividade da rede neural, promovendo efeitos adicionais sobre a excitabilidade muscular, contribuindo, assim, na diminuição da dor percebida e da fadiga, e resultando em melhora da força e função muscular, mobilidade e equilíbrio. Em síntese, uma melhora da capacidade funcional e da qualidade de vida esperada em pacientes com DRAS pode indicar a utilização destas técnicas para a prática clínica e reumatológica. (AU)

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