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Uso de nanotecnologia na descontaminação de frutos e flores na pós-colheita, com foco no controle do cancro cítrico e mofo cinzento

Processo: 22/08210-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Orgânica
Acordo de Cooperação: SEBRAE-SP
Pesquisador responsável:Ana Carolina Nazaré
Beneficiário:Ana Carolina Nazaré
Empresa:Nazaré & Petrônio Pesquisa e Desenvolvimento Experimental em Ciências Físicas e Naturais Ltda
CNAE: Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
Município: Araraquara
Auxílio(s) vinculado(s):22/15262-0 - Uso de nanotecnologia na descontaminação de frutos e flores na pós-colheita, com foco no controle do cancro cítrico e mofo cinzento, AP.PIPE
Bolsa(s) vinculada(s):23/11060-6 - Organização e manutenção do laboratório de pesquisa, BP.TT
23/05854-0 - Auxílio dos pesquisadores no preparo e análise de experimentos., BP.TT
23/03109-5 - Síntese e caracterização de nanoformulações para o controle de fungos na pós-colheita de flores, BP.TT
22/15961-5 - Uso de nanotecnologia na descontaminação de frutos e flores na pós-colheita, com foco no controle do cancro cítrico e mofo cinzento, BP.PIPE
Assunto(s):Nanotecnologia  Biopolímeros  Cancro (doença de planta)  Mofo cinzento  Sanitizantes  Design ecológico  Descontaminação  Doenças pós-colheita  Pós-colheita  Flores  Frutas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biopolímeros | Cancro cítrico | mofo cinzento | sanitizantes eco-friendly | sanitizantes livres de cloro | Nanotecnologia

Resumo

A agricultura brasileira foi responsável por movimentar 243 bilhões de reais no ano de 2021, mesmo em meio à crise sanitária da qual ainda nos recuperamos foi o setor que mais se manteve aquecido. Além dos números expressivos gerados com as vendas das commodities (produtos das monoculturas e insumos agrícolas), também é um dos principais encarregados a ofertar inúmeros empregos diretos e indiretos. Os mercados alvos desta proposta são o da citricultura e flores ornamentais brasileiras, com foco principalmente nos locais de incidência do cancro cítrico e mofo cinzento, doenças de importância econômica significativas. A ideia de trabalhar neste seguimento surgiu em meio a um projeto similar (PIPE Fase 1 - processo 2019/16412-2) no qual foram desenvolvidas nanopartículas capazes de aumentar o shelf life de limas ácidas 'Tahiti'. Durante o desenvolvimento da fase 1 exploramos ambos os setores, visando a criação de uma linha de produtos complementares, com propósito de reduzir a carga microbiana encontrada na pós-colheita. Com isso, foram elaboradas novas nanoformulações e avaliadas no controle do cancro cítrico e do mofo cinzento. Os resultados preliminares para ambas as doenças demonstraram grande potencial das nanoformulações inibindo o crescimento da bactéria causadora do cancro cítrico em citrinos e do fungo causador do mofo cinzento em rosas de corte. Diante do exposto, o objetivo desta proposta é a validação das nanoformulações com amplo espectro de ação contra a bactéria Xanthomonas citri subsp. citri (Xac), causadora do cancro cítrico e também do fungo Botrytis cinerea, causador do mofo cinzento. As metodologias empregadas para os testes serão: a utilização de frutos in natura contaminados com Xac imersos ou aspergidos com soluções contendo diferentes concentrações das nanoformulações que obtiveram melhores resultados em etapa anterior (ensaios in vitro), avaliação da atividade fungicida e fungistática das nanoformulações contra fitopatógenos comumente encontrados na pós-colheita de citros, avaliação da atividade antifúngica in vitro contra o fungo B. cinerea (resultados preliminares realizados direto nas flores). Tratando-se de formulações que estarão em contato com os trabalhadores quase que diariamente e que serão descartadas como efluentes, faz-se necessário estudos de citotoxicidade e toxicidade. Então, serão realizados ensaios de citotoxicidade em células MRC-5, toxicidade em sementes de alface (L. sativa) de acordo com as diretrizes do órgão regulatório MAPA, toxicidade em microcrustáceos (Daphnia simplex), segundo a ABNT NBR 12.713/201614 e diretrizes 202 da OECD15, testes para verificação da eficiência das nanoformulações em laboratório, treinamento para uso correto do protótipo da NPsmart, tabela de avaliação dos usuários e verificação da ausência dos microrganismos na superfície dos frutos ensaiados (beneficiadoras). Como resultado espera-se obter formulações nanoestruturadas, estáveis, com baixa toxicidade, amplo espectro de ação antimicrobiana, eficazes e de baixo custo. Essa proposta foi validada por meio de mais de 300 entrevistas com diferentes atores do setor agrícola brasileiro e mediante aos problemas relatados, criou-se um modelo de negócios vislumbrando o desenvolvimento de um produto que solucione as principais "dores" dos citricultores e floricultores. Além disso, essa proposta já foi validada em ensaios in vitro (Xac) em laboratórios parceiros e ensaios em rosas de corte, dentro do parque experimental da Cooperflora. (AU)

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