Auxílio à pesquisa 22/03476-5 - Toxicologia, Toxicologia ambiental - BV FAPESP
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Avaliação da interação mercúrio-selênio em populações ribeirinhas da Amazônia combinando abordagens analíticas e toxicológicas de fronteira

Processo: 22/03476-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2026
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Análise Toxicológica
Acordo de Cooperação: ANR
Pesquisador responsável:Fernando Barbosa Júnior
Beneficiário:Fernando Barbosa Júnior
Pesquisador Responsável no exterior: Zoyne Pedrero Zayas
Instituição Parceira no exterior: Université de Pau et des Pays de l'Adour, França
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados: David Amouroux ; Emmanuel Olivier Tessier ; Gustavo Rafael Mazzaron Barcelos ; Laurent Ouerdane ; Maria Teresa Bueno Les
Assunto(s):Toxicologia  Toxicologia ambiental  Monitoramento biológico  Poluição de rios  Mercúrio (elemento químico)  Selênio  Povos ribeirinhos  Amazônia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biomonitoramento Humano | exposição | ferramentas ômicas | mercúrio | selênio | toxicologia | Toxicologia Ambiental

Resumo

O impacto geral da poluição por mercúrio (Hg) é indiscutível (Convenção de Minamata sobre Hg), e algumas populações são reconhecidas como particularmente vulneráveis e de alto risco. A Amazônia brasileira é uma das regiões mais afetadas pelo Hg no mundo. Nessa área, o Hg pode ser liberado nos ecossistemas aquáticos por processos antropogênicos (principalmente através da mineração de ouro) e naturais (como lixiviação do solo), levando a um aumento significativo nos níveis de Hg nos peixes amazônicos. Como resultado, as comunidades ribeirinhas, que consomem principalmente peixes, têm uma das maiores exposições de Hg do mundo atualmente. Por outro lado, o nível de selênio (Se) nessas mesmas comunidades varia de médio a muito alto, refletindo a ingestão de Se de fontes alimentares locais, como castanha-do-pará e peixes. O Se apresenta efeitos protetores contra a toxicidade do Hg, mas os mecanismos subjacentes às interações das espécies químicas do Se com as do Hg são pouco compreendidos. Assim, os efeitos toxicológicos antagônicos entre Se e Hg amplamente mencionados, mas não caracterizados até o momento, serão abordados no projeto SeMerAMAZON por uma equipe multidisciplinar de pesquisadores com conhecimentos diferentes e complementares sobre o comportamento de Hg e Se no meio ambiente e na saúde humana.O projeto SeMerAMAZON aprimorará o conhecimento em ecotoxicologia ambiental e ciências da saúde por meio de um projeto único multidisciplinar sobre Hg alinhado ao conceito de "Eco-Saúde". As habilidades complementares de equipes de pesquisa internacionais envolvidas em abordagens analíticas de ponta (especiação e assinatura isotópica estável) e biomarcadores de toxicidade do Hg (metaboloma/proteoma e epigenética) contribuirão para a compreensão dos mecanismos de interações Hg-Se benéficas para a saúde de populações ribeirinhas da Amazônia. Além disso, enfrentando desafios globais, a ação colaborativa BR-FR consolidará as sinergias induzidas para uma cooperação duradoura com base no interesse e benefício mútuos. (AU)

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