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Toxicidade aguda in vitro e in vivo de uma nanopartícula de magnetita recoberta com citrato inédita

Processo: 22/14997-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de dezembro de 2022 - 31 de maio de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Toxicologia
Pesquisador responsável:André Almeida Schenka
Beneficiário:André Almeida Schenka
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Cultura de células  Óxido ferroso-férrico  Nanopartículas  Toxicidade aguda 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cultura de células | fármacos antineoplásicos | histopatologia toxicológica | Magnetita | Nanopartículas | toxicidade aguda | fármacos antineoplásicos

Resumo

Nanopartículas magnéticas (MNPs) tornaram-se novas ferramentas para múltiplas aplicações biomédicas tais como indutores de hipertermia, vetores para imagenologia por ressonância magnética, bem como sistemas de administração de fármacos. Entretanto, os efeitos tóxicos de tais nanopartículas na saúde humana não foram totalmente elucidados, levando-se em conta o fato de que existe grande diversidade de modificações de superfície e funcionalizações possíveis. Neste estudo, nanopartículas de magnetita (Fe3O4) foram recobertas com citrato (IONP-citrato) e investigadas quanto a seus efeitos tóxicos utilizando modelos in vitro and in vivo. A via sintética proposta mostrou-se um método fácil, rápido e reprodutível. O tamanho da nanopartícula (7.2 ± 0.3 nm) foi confirmado por análise de difração de R-x e microscopia eletrônica de transmissão. com relação à avaliação de toxicidade, as IOP-citrato não afetaram a viabilidade de 2 linhagens celulares diferentes (HaCaT and HepG2). Além disso, o ensaio de dose aguda (realizado de acordo com a diretriz 425 da OECD) mostrou que as IONP-citrato não alteram parâmetros clínicos e não causam quaisquer alterações bioquímicas ou anatomopatológicas singificantes em órgãos vitais (cérebro, fígado, pulmão, baço e rins). Ademais, a concentração de ferro mostrou-se significantemente aumentada no fígado, tendo sido estudada tanto por espectrometria de absorção atômica em câmara de grafite como pelo ensaio de coloração pelo azul da Prússia de Perls. Em conclusão, nosso estudo estabeleceu uma forma simples de preparar IONPs recobertos com citrato, sem efeitos tóxicos em dose única e que parece ser promissor como sistema de nanoadministração de fármacos. (AU)

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