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Avaliação dos efeitos do exercício físico resistido e da indução da amiloidogênese e neuroinflamação em modelos in vivo e in vitro da Doença de Alzheimer

Processo: 22/00249-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de fevereiro de 2023 - 31 de janeiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Beatriz de Oliveira Monteiro
Beneficiário:Beatriz de Oliveira Monteiro
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/15827-0 - Avaliação dos efeitos do exercício físico resistido e da indução da amiloidogênese e neuroinflamação em modelos in vivo e in vitro da doença de alzheimer, BP.TT
Assunto(s):Neurofisiologia  Doença de Alzheimer  Treinamento de força  Neuroinflamação  Neuroproteção  Microglia  Resposta inflamatória  Modelos animais 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doença de Alzheimer | Exercício físico resistido | Modelo transgênico APP | Neuroinflamação | Neuroproteção | Ps1 | Neurofisiologia

Resumo

A Doença de Alzheimer (DA) é caracterizada por uma perda progressiva de memória e aprendizagem, disfunção comportamental e alterações nas interações sociais. A extensa deposição do peptídeo ²-amiloide (A²) na forma de placas senis presentes no córtex e hipocampo e a presença de emaranhados neurofibrilares são as principais características fisiopatológicas da DA. Além disso, a DA está fortemente associada a processos inflamatórios envolvendo ativação microglial e resultando em neurotoxicidade. Pesquisas recentes têm sugerido o exercício físico como estratégia efetiva na melhora da função cognitiva, memória e aprendizado em idosos, assim como na diminuição do risco de desenvolvimento da DA, tanto contra os sintomas clínicos como também na fisiopatologia da DA, produzindo ações antiinflamatórias e efeitos neuroprotetores, como o aumento de fatores neurotróficos e melhora da vascularização. Assim, propomos investigar se a intervenção por diferentes protocolos de exercício físico poderia desencadear uma resposta imunomodulatória e anti-inflamatória que se sustenta ao longo do desenvolvimento da DA, e dessa forma minimizar o comprometimento cognitivo e as alterações neuropatológicas relativas à neurodegeneração e amiloidogênese. O papel da micróglia se favorável ou desfavorável frente à um quadro de aumento gradativo da amiloidogênese e inflamação também será investigado, bem como as diferenças fisiopatológicas da DA entre machos e fêmeas sob a ação da atividade física, permitindo a comparação entre os sexos quanto à resposta inflamatória e quanto às diferenças de disfunção cognitivas em diferentes momentos do desenvolvimento da DA e resposta ao exercício físico. Dessa forma, as respostas fisiopatológicas e comportamentais ao longo da progressão da doença serão investigadas in vivo em camundongos duplo-transgênicos APP/PS1 para a DA submetidos ao exercício físico, levando-se em conta também a comparação entre machos e fêmeas. E a etapa in vitro permitirá investigarmos a participação na toxicidade de A² e nos processos degenerativos presentes na DA, relacionados à amiloidogênese e neuroinflamação, apontando para uma melhor compreensão da resposta inflamatória e participação das células gliais na DA e para possibilidades regenerativas proporcionada pelo exercício físico. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
CAMPOS, HENRIQUE CORREIA; RIBEIRO, DEIDIANE ELISA; HASHIGUCHI, DEBORA; GLASER, TALITA; MILANIS, MILENA DA SILVA; GIMENES, CHRISTIANE; SUCHECKI, DEBORAH; ARIDA, RICARDO MARIO; ULRICH, HENNING; MONTEIRO LONGO, BEATRIZ. Neuroprotective effects of resistance physical exercise on the APP/PS1 mouse model of Alzheimer's disease. FRONTIERS IN NEUROSCIENCE, v. 17, p. 11-pg., . (18/07366-4, 22/00249-8, 18/17504-5, 21/01478-8)

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