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Territórios sociobiodiversos no Maranhão e Pará: ambiente, conhecimento e sustentabilidade

Processo: 22/10359-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Rural
Acordo de Cooperação: CONFAP - Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa
Pesquisador responsável:Emilia Pietrafesa de Godoi
Beneficiário:Emilia Pietrafesa de Godoi
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Benedito Souza Filho ; Diego Amoedo Martínez ; Márcia Maria Nóbrega de Oliveira ; Thais Tartalha Do Nascimento Lombardi ; Thiago Romeu de Souza ; Verena Sevá Nogueira ; Xose Xerardo Pereiro Perez
Bolsa(s) vinculada(s):24/22578-9 - Territórios Sociobiodiversos e a co-produção do conhecimento, em uma equipe multidisciplinar e multi-local - ano 3 do projeto, BP.TT
24/19941-4 - Territórios Sociobiodiversos e a co-produção do conhecimento em uma equipe multidisciplinar e multi-local, BP.TT
24/11580-2 - Territórios Sociobiodiversos e a co-produção de plataforma de divulgação científica e compartilhamento de conhecimentos., BP.TT
24/13153-4 - Sistemas locais de produção de sociobiodiversidade e estratégias de enfrentamento à homogenização das paisagens, BP.PD
23/06063-6 - Territórios sociobiodiversos e a co-produção do conhecimento em uma equipe multidisciplinar e multi-local, BP.TT
Assunto(s):Amazônia Legal  Populações tradicionais  Conhecimento  Sustentabilidade  Produção sustentável  Território  Maranhão  Pará 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amazônia Legal | ambiente | Conhecimento | Maranhão e Pará | populações tradicionais | Sustentabilidade | Antropologia das Populações Tradicionais e Meio Ambiente

Resumo

O projeto proposto concerne tanto o Eixo I como o Eixo II da Chamada Amazônia +10, cujos problemas dialogam entre si. Mais diretamente, o projeto tratará do problema 1 do Eixo 1, que se refere a territórios, populações e produtos locais desvalorizados, que levam a substituição de sistemas naturais (no nosso caso, sistemas agroextrativistas) por práticas exploratórias de larga escala e elementos infraestruturais que dificultam o diálogo multiescalar da produção local sustentável; e dos Problemas do Eixo II, referentes ao conhecimento sobre os processos de restauração florestal e ecológicas na região e às alternativas à pecuária e à soja (problema 2), como o turismo sustentável de base comunitária, uso e manejo de produtos florestais não madeireiros (PFNM) e a produção agroecológica de alimentos (problema 4). Os loci empíricos da pesquisa serão, no Maranhão, comunidades do Parque Nacional Chapada das Mesas e do Sítio RAMSAR Baixada Maranhense; e, no Pará, comunidades que estão situadas no Baixo Tapajós, próximas e no interior da Floresta Nacional do Tapajós. Para selecionar esses territórios, colocamo-nos a questão: o que há de comum entre eles, que nos permite o diálogo entre estes distintos contextos? Verificamos que todos eles são contextos de pressão sobre os territórios por agentes e lógicas exteriores a eles, todos vivem a ameaça aos sistemas locais de manejo da biodiversidade e às suas dinâmicas socioculturais, e em grande parte encontram-se em áreas de proteção ambiental. A cadeia produtiva de grãos de soja e a pecuária têm provocado pressões e ameaças à manutenção da floresta em pé e às populações tradicionais que dela vivem. Um complexo sistema de uso comum das terras, das florestas, dos igarapés, dos lagos, dos rios, e dos saberes ligados a esse sistema está ameaçado. Esses saberes e práticas com capacidade de criar e manter a sociobiodiversidade e de valorizá-la precisam ser estudadas, para entendermos qual é o papel das formas de relacionamento com a biodiversidade elaboradas pelas populações locais ao longo de suas trajetórias que permitem a manutenção da biodiversidade. É o que nos propomos fazer a partir de um trabalho interdisciplinar, envolvendo vários campos do conhecimento científico, e também colaborativo entre regimes distintos de conhecimento (tradicionais, como dos quilombolas e de outras comunidades tradicionais, e o acadêmico). Essa construção colaborativa do conhecimento é uma das pedras angulares do projeto. No horizonte desta proposta estão a recuperação ecossistêmica e geração de renda para comunidades locais. (AU)

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