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Hipóxia induzida por cobalto como estratégia biomimética para o desenvolvimento de biomateriais avançados

Processo: 22/15157-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de março de 2023 - 28 de fevereiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
Pesquisador responsável:Willian Fernando Zambuzzi
Beneficiário:Willian Fernando Zambuzzi
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Hipóxia  Cobalto  Biomateriais  Biomimética  Biotecnologia  Nanotecnologia  Angiogênese  Osso e ossos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:angiogenesis | biotecnologia | hipóxia | hydroxyapatite | nanotechnology | Osso | Bioquímica

Resumo

Apesar de aparentar ser estático, o tecido ósseo é altamente dinâmico, com capacidade reconhecida de remodelamento e regeneração ao longo da vida dos vertebrados; atividade essa controlada pelo acoplamento entre osteoblastos e osteoclastos. Em caso de lesões extensas, de tamanho crítico, há necessidade de material de suporte para contribuir com eventos de reparo/regeneração do tecido, requerendo o uso clínico de biomateriais, como é o caso de biomateriais metálicos e cerâmicos. Com o crescimento e envelhecimento populacional, novas ligas metálicas aparecem para aprimorar questões clínicas e reduzir o tempo de recuperação do paciente, processo que busca desenvolver efetiva osteointegração e suprimento vascular para resultar em cicatrização adequada dos tecidos periimplantares. Nosso grupo tem mostrado que estas ligas metálicas não são inertes ao tecido; mostramos ainda que estas liberam elementos químicos capazes de alterar células à distância, potencializando eventos biológicos no tecido ao redor do implante e não apenas nas células aderidas à sua superfície. O fato de liberar elementos ativos para atividade celular, faz necessário uma melhor compreensão desses eventos, tais quais aqueles que acoplam angiogênese e osteogênese. Neste caso, ainda, faremos uso de lições a partir da literatura que nos mostram poder de hipóxia do Cobalto, o que poderá intensificar a capacidade de vasculogênese periimplantar. Para testar essa hipótese, faremos uso de ensaios in vitro na Etapa I, os quais já padronizados no LaBIO, Depto de Ciências Químicas e Biológicas, utilizando células endoteliais e osteoblastos. Neste caso trabalharemos com CoCl2, para um melhor controle da concentração citotóxica do Co, bem como desvendar as vias de sinalização envolvidas (sobrevivência e inflamatória). Será verificado, ainda, o poder hipoxiante do CoCl2, através do monitoramento do HIF1alpha, bem como a participação da via de proteassoma nessa resposta. Eventualmente, como HIF1alpha é degradado pelo proteassoma quando em condições de normóxia, desafiaremos as células com o CoCl2 na presença do inibidor de proteassoma MG32 para verificar o potencial efeito desse inibidor em processos de osteogênese. Na Etapa II, faremos uso dos dados obtidos na Etapa I para propor uma melhor concentração de CoCl2 para síntese de um novo biomaterial cerâmico, a base de Hidroxiapatita (já temos a expertise para sintetizar HA) e, desta maneira, teremos uma HA dopada com Co. Destaca-se que este novo biomaterial será caracterizado físico-quimicamente. Posteriormente, na ETAPA III, faremos ensaios in vivo destes materiais, buscando compreender, histologicamente, a capacidade osteo-reparadora deste novo material proposto. Para estes testes, faremos uso de ratos (Rattus norvegicus), os quais serão submetidos a testes biológicos muito bem descritos na literatura, como é o caso do implante subcutâneo do material, bem como no preenchimento de lesão crítica experimentalmente confeccionada na calota craniana destes animais de experimentação. Os ensaios in vitro nos darão parâmetros importantes ao uso racional destes animais, dentro dos ensinamentos da política dos 3Rs. Este trabalho nos auxiliará a desenvolver protocolos prévios de síntese e combinações, proporcionando novas rotas alternativas à prática clínica e otimizando aplicações do biomaterial em injúrias do tecido ósseo. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
GOMES, ANDERSON M.; DA SILVA, DANIELLE F.; BEZERRA, FABIO J.; ZAMBUZZI, WILLIAN F.. Nanohydroxyapatite-Coated Titanium Surface Increases Vascular Endothelial Cells Distinct Signaling Responding to High Glucose Concentration. JOURNAL OF FUNCTIONAL BIOMATERIALS, v. 14, n. 4, p. 11-pg., . (22/15157-1)

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