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Novos aspectos sobre o papel de componentes de vesículas extracelulares de fungos patogênicos humanos na transmissão de estímulos e no curso da infecção

Processo: 22/11123-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de fevereiro de 2023 - 31 de janeiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia
Pesquisador responsável:Rosana Puccia
Beneficiário:Rosana Puccia
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Alexandre Keiji Tashima ; Marcos Antonio de Oliveira ; Wagner Luiz Batista
Assunto(s):Micologia médica  Paracoccidioides  Candida albicans  Fungicidas  Estresse  Imunoterapia  Vesículas extracelulares  Fungos patogênicos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:atividade fungicida | Candica albicans | estresse | imunoterapia | Paracoccidioides | vesículas extracelulares | Micologia médica

Resumo

Vesículas extracelulares (EVs) são componentes membranares que promovem um mecanismo não clássico de secreção já caracterizado em todos os reinos. As EVs carregam para o ambiente extracelular centenas de moléculas de forma concentrada e protegida, promovendo uma forma sofisticada de sinalização à distância. Nosso grupo foi pioneiro na caracterização detalhada do conteúdo de proteínas, lipídeos, oligo e polissacarídeos de EVs de Paracoccidiodes e de RNA de EVs de vários fungos patogênicos. Recentemente, mostramos que vEVs de P. brasiliensis Pb18 (virulento) foram capazes de reverter o fenótipo/genótipo de sensibilidade ao estresse da variante atenuada. As EVs das variantes de Pb18 estimularam macrófagos e promoveram exacerbação da infecção em camundongos de maneira distinta. Mostramos que condições de estresse modularam o proteoma e o transcriptoma de EVs de Paracoccidioides e Candida albicans. Com o presente projeto, esperamos ter resultados originais e complementares sobre o papel das EVs de P. brasiliensis Pb18 virulento/atenuado no estímulo de macrófagos e células dendríticas de camundongos Balb/C, neutrófilos humanos e na imunoprofilaxia da paracoccidioidomicose experimental. Esperamos ter resultados originais sobre sinalização com EVs produzidas por Paracoccidioides e C. albicans sob condições de estresse no perfil fenotípico e genotípico de células fúngicas. Além disso, será avaliado o efeito fungicida de inibidores da enzima antioxidante Cys-1 peroxirredoxina PbPrx1, que é um componente de EVs caracterizado pelo grupo em Paracoccidioides. A enzima decompõe preferencialmente hidroperóxidos orgânicos e pode atuar na proteção do fungo contra espécies reativas de oxigênio e nitrogênio. O projeto envolve duas alunas de doutorado, três de mestrado e uma pós-doc. (AU)

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