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Estudo do papel do plasmídeo pAA de Escherichia coli enteroagregativa (EAEC) típica no desenvolvimento de infecções extra intestinais por E. coli

Processo: 22/08145-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2023
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Tânia Aparecida Tardelli Gomes do Amaral
Beneficiário:Tânia Aparecida Tardelli Gomes do Amaral
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Ana Carolina de Mello Santos Gheller ; Ulrich Dobrindt
Bolsa(s) vinculada(s):23/05910-7 - Abordagens genéticas e de bioinformática para análise comparativa e de funcionalidade do genoma e do plasmídeo de cepas de EAEC típicas isoladas de infecções do trato urinário., BP.TT
Assunto(s):Patogenicidade bacteriana  Escherichia coli  Infecção  Virulência  Sistema urinário  Plasmídeos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Escherichia coli | Infecção do trato urinário | Infecção extra intestinal | Patogenicidade | Patógeno híbrido | Plasmídeo de virulência | Patogenicidade Bacteriana

Resumo

Classicamente, considerava-se que cepas patogênicas de Escherichia coli causavam infecções intestinais (II) ou infecções extra intestinais (IEI). Entretanto, vários relatos recentes vêm demonstrando a ocorrência de cepas de E. coli causando II e IEI em um mesmo paciente. E. coli enteroagregativa (EAEC) típica, um dos patotipos de E. coli patogênica intestinal, caracteriza-se por albergar um plasmídeo de virulência denominado pAA, que está diretamente relacionado ao desencadeamento da infecção intestinal. Por outro lado, tem sido reportada uma alta frequência de EAEC em infecções extra intestinais. O contínuo isolamento de cepas de EAEC desses sítios, a maioria delas desprovida de fatores de virulência (FVs) associados a essas infecções, levantou a hipótese de que pAA pudesse codificar FVs envolvidos na virulência bacteriana extraintestinal. Além disso, foram descritos, em crianças e adultos com diarreia e infecção de corrente sanguínea, lones de E. coli de alto risco global que receberam pAA, elevando os índices de óbito associados à doença. Desconhece-se o quanto FVs codificados em diferentes pAAs poderiam contribuir com o aumento da capacidade de cepas de EAEC tornarem-se potenciais patógenos extra intestinais. Neste projeto, investigaremos se a aquisição do pAA aumentaria o potencial de virulência extra intestinal das cepas de E. coli e sua perda por cepas de EAEC isoladas de ITU atenuaria esse potencial. Para tanto, plasmídeos pAA de EAEC isoladas de ITU no Brasil serão transferidos para cepas não patogênicas e cepas protótipos de ExPEC desprovidas de pAA. Além disso, pAA de cepas de EAEC serão eliminados. A virulência extra intestinal das cepas resultantes será avaliada in vitro e in vivo. Também será conduzida uma análise comparativa dos transcritos bacterianos diferencialmente expressos, obtidos nos ensaios in vivo, e as modificações da resposta imune inata decorrentes da presença do pAA no modelo de infecção será avaliada. (AU)

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