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Influência da exposição prévia ao Vírus Zika na infecção aguda por Dengue: aspectos epidemiológicos, clínicos, imunológicos e virológicos

Processo: 22/09229-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de março de 2023 - 28 de fevereiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Cássia Fernanda Estofolete
Beneficiário:Cássia Fernanda Estofolete
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São José do Rio Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Maurício Lacerda Nogueira
Assunto(s):Doenças transmissíveis  Infecções por Arbovirus  Vírus Zika  Dengue  Resposta imune  Virologia  Citocinas  Carga viral  São José do Rio Preto (SP) 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arboviroses | Dengue | resposta imune | Virologia | Zika | Doenças Infecciosas

Resumo

As arboviroses são importantes doenças de impacto coletivo e individual por todo mundo. Destaca-se, especialmente nos últimos anos, a expansão da dengue e Zika em áreas intertropicais. A dengue é uma doença infecciosa viral, considerada a mais importante arbovirose do mundo em termos de morbidade e mortalidade. Historicamente, casos mais graves da doença, com aumento do risco de internações e óbitos são observados após uma infecção por dengue por sorotipo heterólogo ao primeiro, resultando em uma tempestade de citocinas capaz de promover extravasamento plasmático exuberante. Estudos recentes, após a emergência do Zika como arbovírus de impacto em saúde pública, tem aventado a hipótese de que a imunidade prévia desencadeado por uma infecção por outro flavivírus poderia promover tal mecanismo fisiopatogênico com exacerbação de resposta imune e, consequentemente, evolução mais grave para a dengue. Em contrapartida, alguns estudos sugerem efeito protetor da presença prévia de anticorpos anti-Zika para infecções secundárias por dengue. Considerando o contexto epidemiológico atual de arboviroses no país e em especial em São José do Rio Preto, São Paulo, este estudo propõe-se a estudar a influência dos anticorpos produzidos frente a uma infecção pregressa a Zika no curso da evolução clínica de dengue, durante a última epidemia no município, ocorrida em 2019. Para tanto, irá avaliar se a presença de anticorpos IgG anti-Zika decorrentes de uma infecção prévia é um fator preditor de risco para formas graves de dengue (dengue com sinais de alarme e dengue grave) e de hospitalização pela doença. Inicialmente, casos sintomáticos suspeitos de dengue com até 7 dias de sintomas serão investigados através de RT-PCR ou pesquisa de antígeno NS1 para dengue. Aqueles que resultarem positivos e apresentarem dados clínicos suficientes para serem classificados de acordo com as 3 apresentações clínicas de dengue serão elegíveis para estudo e serão avaliados para antecedente de infecção por dengue ou Zika através da pesquisa de anticorpos IgG anti-dengue e anti-Zika, respectivamente. Três grupos serão selecionados para análise final: naive/controle (IgG anti-dengue não reagente/IgG anti-Zika não reagente), com antecedente apenas de Zika (IgG anti-dengue não reagente/IgG anti-Zika reagente) e com antecedente apenas de dengue (IgG anti-dengue reagente/IgG anti-Zika não reagente). De forma subsequente, a quantificação de partículas virais de dengue e o perfil de expressão de citocinas nos dois grupos também serão avaliados. Por fim, a presença de anticorpos IgG anti-Zika será avaliada quanto a ser um preditor para formas mais graves de dengue e hospitalização através de testes estatísticos apropriados, assim como será avaliada estatisticamente se há diferença na carga viral e na expressão de citocinas entre os grupos. (AU)

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