Auxílio à pesquisa 22/14274-4 - Saúde urbana, Governança - BV FAPESP
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Cuidados verdes: fazendo o verde urbano para a saúde

Processo: 22/14274-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo
Acordo de Cooperação: Delft University of Technology
Proposta de Mobilidade: SPRINT - Projetos de pesquisa - Mobilidade
Pesquisador responsável:Paulo Hilário Nascimento Saldiva
Beneficiário:Paulo Hilário Nascimento Saldiva
Pesquisador Responsável no exterior: Victor Munoz Sanz
Instituição Parceira no exterior: Delft University of Technology (TU Delft), Holanda
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: laura janka zires
Vinculado ao auxílio:19/19433-0 - A poluição do ar é o motor do envelhecimento renal prematuro, AP.TEM
Assunto(s):Saúde urbana  Governança  Mudança climática  Árvores  Plantio 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:climate adaptation measures | governance models | urban gr | urban health | Saúde Urbana

Resumo

As cidades estão adotando iniciativas verdes para mitigar as mudanças climáticas. O plantio de árvores é popular devido à sua capacidade de sequestro de carbono e na melhora na saúde humana. Certamente, as árvores removem poluentes do ar e partículas, diminuem a ilha de calor, promovem um estilo de vida ativo e reduzem a depressão. Plantar árvores não é suficiente para sustentar a saúde humana: as árvores urbanas também precisam ser saudáveis. Existe uma interdependência significativa entre a deterioração dos ambientes urbanos (expressa quer em termos de clima e poluição do ar) e a saúde das árvores urbanas. Até o ponto em que é possível vincular efeitos adversos adversos à saúde humana a marcadores de acúmulo de poluição e estresse fisiológico em árvores. As questões de qualidade ambiental, além de serem uma questão de saúde, estão relacionadas aos direitos fundamentais das pessoas. A correlação dos efeitos negativos para a saúde com a pobreza urbana, a degradação urbana e a falta de acesso a espaços verdes é conhecida, mas pouco abordada pelas políticas públicas. Pouco se sabe sobre como formalizar e medir o impacto da experimentação inovadora de vários atores em projetos de arborização urbana: experimentos que transferem poder para atores locais e desenvolvem capacidades em projeto, gestão e cuidado compartilhados. Essas novas economias de cuidados verdes podem ajudar a combater as desigualdades e garantir uma transição verde justa. O custo da inação é que milhões de empregos urbanos e a saúde de muitos, que dependem de ecossistemas que funcionam bem, estarão ameaçados. O objetivo desta pesquisa em intercâmbio entre a USP e a TU Delft é identificar os critérios e as metodologias centrais para ampliar o conceito de uma nova geração de projetos de esverdeamento bem-sucedidos baseados em economias locais de cuidado verde. Esses critérios podem ser usados para identificar as "próximas" práticas baseadas nas "melhores" práticas, e para monitorar a eficácia das políticas existentes e possíveis ajustes, que podem melhorar os resultados da governança municipal. Ao combinar originalmente a prática local e o conhecimento multidisciplinar, esta iniciativa de intercâmbio pode ajudar a traçar possibilidades criativas para interseções positivas e pensar em novos valores socioecológicos e abordagens de governança compartilhada. (AU)

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