Auxílio à pesquisa 22/16541-0 - Literatura francesa, Poesia - BV FAPESP
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Baudelaire: um novo ethos poético

Processo: 22/16541-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 31 de março de 2025
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literaturas Estrangeiras Modernas
Pesquisador responsável:Larissa Drigo Agostinho
Beneficiário:Larissa Drigo Agostinho
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Literatura francesa  Poesia  Poesia lírica  Ethos  Ironia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antilira | Enderecamento | Ethos | ironia | Poesia lírica moderna | prosaismo | Poesia francesa moderna

Resumo

Esta pesquisa está situada entre a teoria da poesia lírica moderna e a história literária, sendo assim busca apontar os limites da primeira, que concebe a poesia como avessa ao real, e a segunda que entende a poesia a partir do signo da crise ou sintoma de uma crise social. Trata-se de pensar a poesia de Baudelaire (principalmente a relação entre verso e prosa, tanto nas Fleurs du mal quanto nos Spleen de Paris), a partir do conceito de poetificado (das Gedichtete) de Walter Benjamin, conferindo um outro contorno ao tema da "perda da aura", situando Baudelaire historicamente. Assim, ao invés de falarmos em crise, pretendemos compreender a poesia baudelairiana como resposta e contraposição aos poetas seus contemporâneos, o que a leva a elaborar um novo ethos poético. Centraremos nossa análise na transformação temática e formal, que desloca o papel do poeta, a relação da poesia com a vida social e a relação entre o canto poético e o "povo" ao qual se endereça; uma transformação que concerne sobretudo à função da poesia e o seu endereçamento. Na constituição desse novo ethos a ironia funciona como um dispositivo que coloca em questão a tradição poética e produz uma nova voz, ou uma nova cena de escrita e leitura, na qual a enunciação mesma é colocada em questão. A relevância dessa pesquisa está em contribuir para o debate atual no campo, que parece cindido entre a espontaneidade da voz e da enunciação em primeira pessoa e uma noção de técnica e forma objetiva ou abstrata. (AU)

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