Algas bioeconomia azul: valorização de biomassa algácea mediante estudos de biodiversidade funcional e química

• Processo: 22/12463-4
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Vigência: 01 de abril de 2023 - 31 de março de 2025
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Botânica - Botânica Aplicada
• Pesquisador responsável: Fanly Fungyi Chow Ho
• Beneficiário: Fanly Fungyi Chow Ho
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 23/11473-9 - Obtenção de extratos algáceos por métodos de biorrefinaria usando solventes de polaridade crescente, BP.TT; 23/08940-4 - Análises químicas e de bioatividade de extratos algáceos obtidos por método de biorrefinaria usando solventes de polaridade crescente, BP.TT; 23/08301-1 - Procedimentos analíticos de metabolômica por espectrometria de massas, incluindo cromatografia líquida e gasosa, BP.TT
• Assunto(s): Algologia Bioprospecção Maricultura Biomassa Algas Biodiversidade Algas marinhas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ação antiviral | algas arribadas | Bioprospecção | Ingrediente funcional | Maricultura | Potencial antioxidante | Ficologia

Resumo

As algas marinhas bentônicas são componentes fundamentais do ecossistema marinho e da Amazônia Azul, representando um recurso natural renovável e estratégico que oferece diversos serviços e bens ecossistêmicos. Um dos principais desafios na aplicabilidade de macroalgas é a falta de biomassa produzida por algicultura ou presente no ambiente natural. Assim, tanto a produção de mudas de alta qualidade e a prospecção de biomassa subutilizada como as algas arribadas constituem soluções plausíveis para reduzir a pressão de extrativismo predatório, aumentar a atividade de algicultura e promover a valorização de biomassa algácea. Com base nesses antecedentes, esta proposta tem como objetivo geral contribuir com estudos sobre a performance fisiológica de macroalgas marinhas sob condições controladas de laboratório (diversidade funcional) e caracterizar o perfil químico e suas propriedades bioativas (diversidade química) de espécies potenciais de exploração, integrando abordagens analíticas baseadas em biorrefinaria e ciências ômicas para a valorização da biomassa algácea como fonte de produtos funcionais e bioativos. Para tal, abordagens sobre diversidade funcional serão focadas na agarófita Gracilariopsis tenuifrons e, eventualmente, em Neopyropia spiralis, que serão testadas sob diferentes regimes de um fertilizante comercial de baixo custo e de intensidades luminosas. Abordagens sobre diversidade química terão como material biológico diversas espécies de algas arribadas e algas coletadas no ambiente. Além disso, pretendemos contribuir para a aproximação entre ciência e sociedade mediante a produção de vídeos de divulgação científica. Os conhecimentos gerados neste projeto serão úteis para aproveitamento no setor produtivo e por algicultores artesanais, podendo chegar a estabelecer parcerias de transferência tecnológica, promover o desenvolvimento sustentável e conciliar o desenvolvimento regional através da geração de renda por algicultura. (AU)