Auxílio à pesquisa 22/14905-4 - Couro cabeludo, Epidemiologia - BV FAPESP
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Estudo transversal dos padrões clínicos, dermatoscópicos, histopatológicos e moleculares do melanoma em couro cabeludo em pacientes com ou sem alopecia androgenética

Processo: 22/14905-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2023
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Juliana Casagrande Tavoloni Braga
Beneficiário:Juliana Casagrande Tavoloni Braga
Instituição Sede: A C Camargo Cancer Center. Fundação Antonio Prudente (FAP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Couro cabeludo  Epidemiologia  Melanoma  Neoplasias cutâneas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:couro cabeludo | epidemiologia | Melanoma | Neoplasias Cutâneas | Dermatologia Oncológica

Resumo

O melanoma em couro cabeludo (MCC) tem prognóstico pior do que o melanoma em outros locais, possivelmente pelo diagnóstico tardio por estar oculto sob o cabelo; pelas dificuldades na interpretação dos achados dermatoscópicos e por seu perfil molecular. Nosso objetivo foi descrever os padrões clínicos, histopatológicos, moleculares e dermatoscópicos do MCC e sua relação com alopecia androgenética/elastose no local do tumor. Foi realizado um estudo transversal retrospectivo dos MCC diagnosticados no A.C.Camargo Cancer Center entre 2008 e 2018. No total, 48 MCC foram analisados: 45,8% apresentavam alopecia androgenética moderada/grave e 54,1% apresentavam elastose. A alopecia/elastose androgenética no local do MCC foi associada a idade avançada (p < 0,001), dano solar crônico (p < 0,001), subtipo lentigo maligno (p = 0,029) e padrão dermatoscópico de fotodano (p < 0,001). 41 casos foram avaliados para um painel molecular de 14 genes: 53,7% apresentavam mutações e 46,3% eram do tipo selvagem. As mutações no gene BRAFforam as mais comuns (77%), sendo a mutação em BRAFV600K mais frequente (50%) do que em BRAFV600E (31,2%). O gene NF1foi avaliado em 40 amostras e 20% destas apresentaram mutações neste gene. O MCC apresentou-se diferentemente em áreas cobertas por cabelo se comparado a áreas expostas pela alopecia androgenética. Pacientes sem alopecia podem ter maior espessura de Breslow devido ao diagnóstico tardio pela ocultação do cabelo. A alta frequência observada de mutações associadas à pior prognóstico pode também explicar o comportamento mais agressivo dos MCC. (AU)

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