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Avaliação da infecção por SARS-CoV-2 e da resposta vacinal contra o Coronavírus em receptores de transplante, pacientes em diálise e trabalhadores da saúde

Processo: 21/13680-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Temático
Vigência: 01 de maio de 2023 - 30 de abril de 2028
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Jose Osmar Medina de Abreu Pestana
Beneficiário:Jose Osmar Medina de Abreu Pestana
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores principais:
Celso Francisco Hernandes Granato ; Helio Tedesco Silva Junior
Pesquisadores associados:Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza ; Dulce Elena Casarini ; Laila Almeida Viana ; Lilian Caroline Gonçalves de Oliveira ; Lucio Roberto Requiao Moura ; Marina Pontello Cristelli Joseph ; Mônica Rika Nakamura ; Renato Demarchi Foresto ; Suelen Bianca Stopa Martins ; Tainá Veras de Sandes Freitas
Bolsa(s) vinculada(s):24/11165-5 - COVID Longa em Transplantados renais: Biomarcadores clínicos, genético, funcionalidade e fadiga, BP.TT
24/14760-1 - Frequência de anticorpos anti-HLA específicos contra o doador antes da primeira dose da vacina anti-SARS-CoV-2, as variáveis associadas com o seu aparecimento e a sua associação com a função renal., BP.IC
24/06136-6 - Avaliação da infecção por SARS-CoV-2 e da resposta vacinal contra o coronavírus em receptores de transplante, pacientes em diálise e trabalhadores da saúde., BP.TT
+ mais bolsas vinculadas 24/00792-9 - Infecção por SARS-CoV-2 e síndrome pós COVID-19 em receptores de TOS e profissionais de saúde: construção e atualização do banco de dados., BP.TT
24/01397-6 - Reatogenicidade, a imunogenicidade e a efetividade clínica das vacinas contra o coronavírus nessas diferentes populações: construção e atualização do banco de dados, BP.TT
23/16560-7 - Estudos Eixo 1 (observacional): processamento e armazenamento de amostras biológicas, BP.TT
23/17870-0 - Avaliação da incidência e a severidade da COVID-19 entre pacientes recém transplantados e previamente vacinados em um período de 12 meses., BP.IC
23/16596-1 - Estudos Eixo 2 (intervencionista): processamento e armazenamento de amostras biológicas, BP.TT
23/13854-0 - Avaliação da infecção por SARS-CoV-2 e da resposta vacinal contra o coronavirus em receptores de transplante, pacientes em diálise e trabalhadores da saúde, BP.IC - menos bolsas vinculadas
Assunto(s):Nefrologia  Pessoal de saúde  Anticorpos  Infecção  Coronavirus  SARS-CoV-2  Betacoronavirus  COVID-19  Vacinas contra COVID-19  Diálise  Transplante de órgãos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anticorpos contra SARS-CoV-2 | Infecção por SARS-CoV-2 | Pacientes em diálise | Profissionais de Saúde | Receptores de transplante de órgãos sólidos | Vacina contra COVID-19 | Nefrologia

Resumo

No final do ano de 2019, um novo Coronavírus (SARS-CoV-2) foi reportado na província de Wuhan, China, e logo se mostrou ser um patógeno ameaçador à saúde pública, rapidamente adquirindo caráter pandêmico (1). A evolução desfavorável da COVID-19 ocorre em consequência de uma resposta inflamatória exuberante, com acometimento inicialmente pulmonar. Em pessoas com alguma alteração do sistema imunológico, ocorre superprodução de citocinas pró-inflamatórias, resultando em dano estrutural pulmonar, tempestade sistêmica de citocinas e lesões de múltiplos órgãos (4). Os receptores de transplante de órgãos sólidos fazem uso prolongado de fármacos imunossupressores com o objetivo de inibir a resposta imune adquirida, notadamente a atividade de linfócitos T. Os desfechos decorrentes da infecção pelo SARS-CoV-2 entre esses indivíduos são piores em relação à população geral, com taxas de letalidade variando entre 20 a 30%, sendo influenciadas diretamente pela idade e acúmulo de comorbidades (5). Uma letalidade semelhante é observada entre pacientes renais crônicos em diálise. Na população brasileira, um registro incluindo 37.852 pacientes em diálise provenientes de 24 dos 27 estados brasileiros reportou 1.291 casos confirmados e letalidade de 27,7% (6). Nos estudos de coorte internacionais recentemente publicados com pacientes recebendo imunossupressão farmacológica, incluindo receptores de transplantes de órgãos sólidos demonstram baixas taxas de soroconversão, baixos títulos de anticorpos neutralizantes e baixa proporção de desenvolvimento de imunidade celular após esquemas completos com duas doses das vacinas contra SARS-CoV-2 (7; 8; 9). Entre os pacientes em diálise, os estudos de coorte reportam taxas intermediárias de soroconversão após esquema de vacinação completo, mas dados escassos sobre efetividade clínica (10). Diante dessas evidências, vários países, entre eles o Brasil, vêm propondo aplicação de doses adicionais de vacinas para esses grupos de indivíduos. O Brasil é o terceiro país do mundo em números de pacientes em diálise, com mais de 133.000 pacientes em terapia, e possui o segundo maior programa de transplante renal do mundo, com mais de 50.000 pacientes atualmente em seguimento e uma curva ascendente de novos casos de COVID-19 na população. Isto torna o Brasil um país com grande potencial de gerar evidências sobre o quadro clínico, o desfecho da COVID-19 e a resposta vacinal em receptores de transplante renal e tratamento dialítico. Outra população de elevado risco de contágio pelo SARS-CoV-2 é composta pelos profissionais de saúde, trabalhadores essenciais definidos como pessoas remuneradas ou não, que atendem em estabelecimentos de saúde, com potencial para exposição direta ou indireta a pacientes ou materiais infecciosos. Um estudo americano realizado entre fevereiro e abril de 2020 evidenciou que entre os 315.531 casos de COVID-19 relatados ao CDC, 9.982 (19%) eram profissionais de saúde (11). Em um estudo, foi realizado rastreio com PCR em profissionais de saúde de uma instituição, sintomáticos ou não, constatando 3% de positividade entre os referidos assintomáticos. A identificação e o isolamento precoces de profissionais de saúde podem contribuir para a prevenção da transmissão intra-hospitalar entre pacientes e outros colaboradores e medidas direcionadas de prevenção e controle podem reduzir o risco de surtos associados aos cuidados de saúde (12). Diante dessas questões ainda não elucidadas, o presente estudo foi proposto para que os principais desfechos clínicos e imunológicos da infecção por SARS-CoV-2 e a resposta vacinal em diferentes populações fossem investigados. (AU)

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