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Peptídeo Isolado de Veneno de Aranha Modula Células Dendríticas In Vitro: Uma Possível Aplicação em Oncoimunoterapia para glioblastoma

Processo: 23/01297-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de maio de 2023 - 31 de outubro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Liana Maria Cardoso Verinaud
Beneficiário:Liana Maria Cardoso Verinaud
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado à bolsa:19/10003-3 - Caraterização molecular de gliomas humanos e identificação de neoplasias responsivas a novos biofármacos obtidos de veneno animal: uma abordagem translacional, BP.DR
Assunto(s):Células dendríticas  Glioma  Phoneutria nigriventer  Neurologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cell therapy | Dendritic cells | gliomas | immunoadjuvants | Phoneutria nigriventer | neurologia

Resumo

A vacina de células dendríticas (DCs) é uma ferramenta potencial para oncoimunoterapia. No entanto, é sabido que esta estratégia terapêutica tem falhado em tumores sólidos, tornando o desenvolvimento de imunoadjuvantes altamente relevante. Recentemente, demonstramos que componentes do veneno da aranha Phoneutria nigriventer (PnV) são citotóxicos para glioblastoma (GB) e ativam macrófagos para uma ação antitumoral. No entanto, os efeitos dessas moléculas na resposta imune adaptativa ainda não foram avaliados. Este trabalho teve como objetivo testar o PnV, e suas frações purificadas, em DCs in vitro. Assim, precursores da medula óssea foram coletados de camundongos machos C57BL6, diferenciados em DCs e tratados com veneno ou suas frações isoladas de PnV (F1-moléculas < 3 kDa, F2-3 a 10 kDa e F3->10 kDa), com ou sem coestimulação com lisado de GB humano. Os resultados mostraram que a fração F1 foi capaz de ativar DCs, aumentando tanto o marcador de superfície que indica ativação (CD86) como a liberação de citocinas (IL-1², TNF-±), além de induzir uma morfologia típica de DCs maduras. Da purificação de F1, uma molécula chamada LW9 foi a mais eficaz, e a espectrometria de massa mostrou tratar-se de um peptídeo. Os presentes achados sugerem que esta molécula pode ser útil como um imunoadjuvante com possível aplicação em vacinas que utilizam DCs para tratamento de GB. (AU)

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