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Análise comparativa da presença hpv, componentes da microbiota e perfil de metilação de genes em células do colo uterino obtidas por urina, autocoleta e profissionais da saúde

Processo: 22/16783-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2023
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Lara Termini
Beneficiário:Lara Termini
Instituição Sede: Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (ICESP). Coordenadoria de Serviços de Saúde (CSS). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Edmund Chada Baracat ; Gustavo Arantes Rosa Maciel ; Luisa Lina Villa
Assunto(s):Neoplasias do colo uterino  Metilação  Microbiota  Infecções por Papillomavirus  Urina  Ginecologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autocoleta | Câncer do colo uterino | Dst | lesões precursoras | metilação | Microbiota | Papilomavírus humano | Urina | Ginecologia

Resumo

O câncer do colo uterino representa um sério problema de saúde pública em países com baixo desenvolvimento socioeconômico. Apesar da inquestionável contribuição do exame de citologia oncológica (Exame de Papanicolaou) na redução deste tipo tumoral, a detecção do DNA de hrHPV, é uma estratégia atraente para a prevenção deste tipo de doença. Contudo, o teste de HPV pode apresentar especificidade relativamente baixa para detecção das lesões precursoras e do câncer cervical, uma vez que a prevalência do hrHPV é alta, especialmente em mulheres sexualmente ativas e/ou imunossuprimidas. Desta forma, o teste de HPV, quando usado como um teste único de rastreio, pode fazer com que muitas mulheres sejam encaminhadas para colposcopia e/ou tratamento, sem apresentarem lesões que requeiram tais ações. No atual projeto, será utilizado o teste S5® para a avaliação da metilação de genes de HPV e de um gene celular. Este teste pode melhorar a especificidade na detecção das lesões/câncer do colo uterino associadas ao HPV, uma vez que alterações específicas neste padrão de metilação encontram-se associadas às lesões acima descritas. Recentemente, o microbioma vaginal surgiu como uma nova variável que pode influenciar em muito a história natural das lesões associadas ao HPV e seu impacto clínico. Nesse contexto, serão avaliados os componentes da microbiota cérvico-vaginal nas amostras obtidas, além da pesquisa de outros patógenos sexualmente transmissíveis. Não menos importante, este estudo visa abrir novos horizontes para a detecção de lesões pré-neoplásicas e o câncer cervical em amostras obtidas de urina e autocoleta cérvico-vaginal, a serem comparadas com a coleta profissional. Este tipo de abordagem, poderia ser altamente relevante em regiões onde os programas de prevenção do câncer do colo do útero são baseados em citologia unicamente e que programas com recurso colposcópico adequado e tratamento são escassos. (AU)

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