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Refinando o paradigma de icnofácies de ambientes eólicos: comparando unidades desenvolvidas em diferentes ambientes

Resumo

Depósitos eólicos são gerados quando há conjunção de ventos intensos, disponibilidade de sedimento e impossibilidade de estabilização do substrato. São emblemáticos exemplos em desertos modernos, mas também em áreas chuvosas com grande disponibilidade de sedimento e ventos intensos. A icnofácies Octopodichnus-Entradichnus é comum a todos os tipos de depósitos eólicos, não estando claro como a assinatura icnológica varia conforme os parâmetros ambientais e climáticos. Portanto, propõe-se aqui analisar os icnofósseis e traços modernos em sistemas eólicos antigos e modernos desenvolvidos sob diferentes condições para testar se há diferença nas assinatura icnológica de cada ambiente. Para tal, serão analisados os icnofósseis da Formação Botucatu, desenvolvida sob clima hiperárido durante o Neojurássico-Eocretáceo em paleolatitudes médias; a Formação Corda, também do Neojurássico-Eocretáceo, mas desenvolvida no paleo-equador e representando um sistema eólico úmido; e a Formação Piauí, também desenvolvido em paleolatitudes médias, mas durante o Pensilvaniano. Para fundamentar interpretações paleoambientais, propõe-se coletar dados neoicnológicos em dois sistemas eólicos ativos: um mais úmido (Lençóis Maranhenses) e um mais árido (Deserto de Dunas da Namíbia). A conjugação dos estudos em sistemas eólicos antigos e modernos possibilitará o refino do paradigma de icnofácies para esses ambientes sedimentares ainda subsidiando empiricamente interpretações paleoambientais baseadas em icnofósseis. (AU)

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