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Efeitos do treinamento físico combinado sobre a modulação autonômica cardíaca em mulheres com Câncer de Mama submetidas a quimioterapia

Processo: 23/01556-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2023
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Acordo de Cooperação: CNPq
Pesquisador responsável:Miguel Soares Conceição
Beneficiário:Miguel Soares Conceição
Instituição Sede: Universidade São Francisco (USF). Campus Bragança Paulista. Bragança Paulista , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/01424-5 - Efeitos do treinamento físico combinado em mulheres com Câncer de Mama submetidas a quimioterapia, AP.JP
Bolsa(s) vinculada(s):23/10258-7 - Efeitos do treinamento físico combinado sobre a modulação autonômica cardíaca em mulheres com câncer de mama submetidas a quimioterapia, BP.JD
Assunto(s):Exercício físico  Neoplasias  Neoplasias mamárias  Treinamento físico combinado  Variabilidade da frequência cardíaca  Quimioterapia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer | Câncer de mama | Variabilidade da Freqüência Cardíaca | Exercício físico e câncer

Resumo

O câncer de mama é a neoplasia mais identificada em mulheres no mundo todo a e segunda maior causa de mortalidade por câncer. Devido a avanços no tratamento, a mortalidade por câncer de mama vem diminuindo, aumentando a sobrevida de pacientes. No entanto, as novas terapias antineoplásicas aumentam a suscetibilidade para doenças cardiovasculares, uma das principais causas de morte em sobreviventes de câncer de mama. Alterações no modulação autonômica tem se mostrado um marcador precoce de morbidade e mortalidade relacionada às doenças cardiovasculares, sendo a varibilidade da frequência cardíaca (VFC) uma ferramenta não-invasiva associada as alterações do sistêma nervoso autônomo. A própria ativação do sistema nervoso simpático pode contribuir para o início e progressão do câncer, porém as terapias antineoplásicas também tem sido associadas a alterações autonômicas. O treinamento físico é considerado um regulador positivo do sistema nervoso autônomo em pacientes saudáveis, porém em pacientes com câncer o curso de tempo da disfunção autonômica após a exposição a terapias antineoplásicas ainda não é claro. Da mesma forma, pouco se sabe sobre os efeitos de um programa de treinamento combinado (TC) sistematizado sobre a modulação autonômica de pacientes com câncer de mama. Objetivos: Determinar o efeito do TC realizado no período entre o diagnóstico do câncer de mama e antes do início do tratamento sobre a modulação autonômica cardíaca de mulheres com câncer de mama. Métodos: 100 mulheres com câncer de mama com indicação de quimioterapia neoadjuvante serão alocadas em um dos seguintes grupos: TC antes da quimioterapia (TC, n=50), ou grupo controle (GC, n=50). Avaliações da VFC serão realizadas antes do TC, após o TC, a cada ciclo de quimioterapia e após 3 meses de quimioterapia. Avaliações de composição corporal por absorciometria de raios X de dupla energia (DXA); força muscular por meio do teste de uma repetição máxima (1-RM); e aptidão aeróbia por meio do teste direto de consumo máximo de oxigênio (VO2máx) também serão realizadas antes e após o programa de TC. As participantes realizarão o TC da seguinte forma: 3 séries, de 8- 12 repetições com 70% de 1-RM e um minuto de intervalo entre as séries. Logo após o treinamento de força, as participantes realizarão o treinamento aeróbio (TA) na bicicleta ergométrica. O TA consistirá em completar 3 séries de 3 minutos realizados na intensidade entre 50% da carga/potência correspondente ao ponto de compensação respiratória (pPCR) e a PAM (delta50%) com intervalo 3 minutos de recuperação entre os esforços realizado de forma ativa (80% da pPCR). Resultados esperados: Se as hipóteses desse projeto forem confirmadas, as pacientes com câncer de mama poderão ser orientadas a realizar TC antes de iniciar o tratamento, como forma de evitar alterações prejudiciais na modulação autonômica cardíaca e minimizar os efeitos adversos causados pelo tratamento do câncer de mama, reduzindo as chances de desenvolver doenças cardiovasculares no pós tratamento. (AU)

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