Auxílio à pesquisa 23/01881-2 - Diagnóstico, Biologia molecular - BV FAPESP
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Megacólon Chagásico: estudo do microbioma intestinal e do perfil genético do Trypanosoma cruzi pelo sequenciamento de nova geração

Processo: 23/01881-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Claudio Saddy Rodrigues Coy
Beneficiário:Claudio Saddy Rodrigues Coy
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Andrey dos Santos ; Claudio Saddy Rodrigues Coy ; Daniéla Oliveira Magro ; Eros Antonio de Almeida ; Gláucia Elisete Barbosa Marcon ; Luiz Cláudio Martins ; Mario Jose Abdalla Saad
Assunto(s):Diagnóstico  Biologia molecular  Doença de Chagas  Megacolon  Microbiota  Sequenciamento de nova geração  Perfil genético  Trypanosoma cruzi 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Analise Nutricional | Doença de Chagas | Megacólon | Microbioma | sequenciamento de nova geração | Diagnóstico por Biologia Molecular

Resumo

A doença de Chagas é um problema social e econômico em muitos países da América Latina, afetando 6 a 7 milhões de pessoas. A fase aguda, logo após a infecção acontece em poucos dias, podendo até ser assintomática, então o paciente evolui para a fase crônica, que na sua maioria permanece na forma indeterminada, cerca de 30% desenvolvem a forma cardíaca e aproximadamente 10% a 15% dos infectados, a forma digestiva. A distribuição geográfica das formas clínicas está associada às diferenças genéticas do parasito, identificadas pelo isolamento do parasito no sangue, seguido de técnicas moleculares para a classificação em discrete typing units (DTUs). O sequenciamento de nova geração (NGS) do mini-éxon, diretamente de material biológico tem demonstrado ser uma ferramenta útil para a identificação de DTUs, sem passar pelo isolamento em cultura. O megaesôfago e megacólon chagásico ocorre devido à denervação e diminuição do peristaltismo. O tratamento paliativo para o megaesôfago é cirúrgico e, no megacólon, feito com a ingestão de fibras e nos casos avançados, é necessária cirurgia de ressecção do órgão. Estudos tem demonstrado que a microbiota intestinal desempenha importante papel na patogênese tanto na forma cardíaca quanto digestiva, podendo estar envolvido na resposta do hospedeiro. Através do NGS da região 16S rRNA do material genético obtido das fezes, observou-se que a disbiose pode influenciar na patogênese da doença. Nossa hipótese é que nos pacientes com megacólon, o sequenciamento do DNA do tecido intestinal mostrará perfis genéticos semelhantes diretamente associados à forma digestiva. Outra hipótese relacionada à patogênese da doença de Chagas é sobre a diferença e qualidade do microbioma encontrado em portadores de megacólon chagásico e não chagásicos, determinando assim o impacto na progressão da doença. Assim sendo, pretendemos testar nossas hipóteses determinando as DTUS por sequenciamento da região do mini-éxon do T. cruzi diretamente do DNA extraído de tecido gastrointestinal de portadores do megacólon chagásico, bem como estudar a microbiota intestinal dos portadores de megacólon e verificar a diferença entre as populações de bactérias e a sua relação com o megacólon. Este será um estudo pioneiro no Brasil, no qual estarão envolvidos pesquisadores experientes da área de infectologia, gastrocirurgia e biologia molecular de duas importantes instituições (UNICAMP, FIOCRUZ) a fim de contribuir com a os aspectos relacionados à patogênese da doença de Chagas. O projeto terá como proponente, a Dra Sandra C. B. Costa, responsável pelo Laboratório de Diagnóstico de Doenças Infecciosas por Técnicas de Biologia Molecular (LDITBIM) e docente do Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. A equipe contará com a Dra. Gláucia E B Marcon, pesquisadora em Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Dr. Eros Almeida, Dr. Luiz Cláudio Martins, ambos do Grupo de Estudos em Doença de Chagas (GEDoCh) e docentes do Departamento de Clínica Médica, FCM/UNICAMP, além de Dr. Cláudio Coy, Dr. Mario Saad, Dr. Andrey Santos, Dra. Daniela Oliveira Magro, Dra. Paula Durante Andrade e Bsc Rodrigo Lima, também da FCM/UNICAMP. (AU)

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