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A angústia do precariado: trabalho e solidariedade no capitalismo racial

Processo: 23/05929-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2023
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2024
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Ruy Gomes Braga Neto
Beneficiário:Ruy Gomes Braga Neto
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Autoritarismo  Trabalhadores  Trabalho  Racismo  Populismo  Estados Unidos  Publicações de divulgação científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autoritarismo | classe trabalhadora | Estados Unidos | Populismo | Precariado | Racismo | Trabalho

Resumo

Ponto culminante da crise da globalização neoliberal iniciada em 2008, a eleição de Donald Trump em 2016 foi interpretada como o retorno do nacionalismo autoritário ao centro do palco político global. Muitos analistas apressaram-se em apontar por detrás da vitória do candidato republicano a presença do "ódio branco" de uma classe trabalhadora fordista ressentida com os avanços dos direitos dos grupos subalternos racializados. Baseado em quinze meses de pesquisa de campo em pequenas cidades rurais nos Montes Apalaches, região que concentra historicamente a pobreza branca nos Estados Unidos, A angústia do precariado procurou colocar à prova essa hipótese partindo de uma problematização teórica inspirada nos marxismos negro e latino-americano. No entanto, ao invés de comunidades mobilizadas pelo ódio aos imigrantes e aos negros, o autor encontrou comunidades operárias agônicas, vivendo uma profunda crise sócio-reprodutiva que as aproximou das condições de subsistência das comunidades negras. Desta ligação, emergiram fenômenos políticos insólitos, como, por exemplo, a maior onda de manifestações já registrada desde os anos 1930 em pequenas cidades rurais onde praticamente só vivem brancos em defesa... Das vidas negras! O livro se dedicou a interpretar essa anomalia sociológica por meio da análise do longo processo de reconstrução das identidades coletivas dos trabalhadores precários americanos, desde a crise do fordismo até o advento da pandemia do novo coronavírus. Área de interesse Sociologia, história, antropologia, economia, ciência política. (AU)

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