Auxílio à pesquisa 23/08572-5 - Tripanossomicidas, Peptídeos catiônicos antimicrobianos - BV FAPESP
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Avalição de peptídeos antimicrobianos marinhos originais e bioinformaticamente modificados como agentes tripanocidas.

Processo: 23/08572-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisador Visitante - Internacional
Data de Início da vigência: 30 de abril de 2024
Data de Término da vigência: 27 de julho de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Ariel Mariano Silber
Beneficiário:Ariel Mariano Silber
Pesquisador visitante: Anselmo de Jesus Otero-Gonzalez
Instituição do Pesquisador Visitante: Universidad de La Habana (UH), Cuba
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/12938-0 - O metabolismo de aminoácidos em Trypanosoma cruzi: uma caixa de ferramentas para sobreviver em ambientes hostis, AP.TEM
Assunto(s):Tripanossomicidas  Peptídeos catiônicos antimicrobianos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agentes tripanocidas | peptídeos antimicrobianos | Trypanosomatídeos | Bioquimica de agentes tripanocidas

Resumo

A doença de Chagas, também chamada de tripanossomíase americana, é uma doença potencialmente fatal causada pelo parasita protozoário Trypanosoma cruzi. Estima-se que no mundo existam entre seis e sete milhões de pessoas infectadas pelo T. cruzi. A doença é endêmica nas Américas, onde é transmitida ao homem e outros mamíferos principalmente por meio de fezes ou urina de triatomíneos (via vetorial). A doença de Chagas pode ser tratada com benznidazol (Bz) ou nifurtimox (Nf), que matam o parasita. Ambas as drogas são totalmente eficazes na cura da doença se administradas no início da infecção na fase aguda, inclusive nos casos de transmissão congênita. No entanto, sua eficácia diminui em pacientes crônicos e as reações adversas são frequentes em adultos. Como a maioria dos pacientes é diagnosticada durante a infecção crônica, quando Bz e Nf são menos eficientes, novos compostos quimioterápicos são necessários para tratar esta doença devastadora1. Foi demonstrado que os invertebrados expressam uma ampla variedade de peptídeos antimicrobianos2. Outras fontes, como moluscos marinhos e fluviais, poderiam oferecer candidatos a peptídeos terapêuticos contra alvos de membrana ou metabólicos de T. cruzi. Alguns peptídeos antimicrobianos previamente caracterizados estão disponíveis para explorar suas possibilidades como agentes tripanocidas3,4,5,6. Nesta colaboração contínua, os laboratórios do Prof. Silber e do Prof. Otero da Universidade de Havana pretendem avaliar a atividade dos peptídeos antimicrobianos de moluscos e elucidar seu mecanismo de ação da versão original do peptídeo e os subseqüentes derivados desenvolvidos bioinformaticamente capazes de melhorar em atividade antiparasitária in vitro. Esta colaboração pretende abrir uma nova perspectiva no âmbito do laboratório do Prof. Silber e expandir o repertório desses peptídeos antimicrobianos derivados de moluscos publicados anteriormente. (AU)

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