Impactos antrópicos e seus efeitos sobre a biodiversidade, estrutura trófica e fluxos entre ecossistemas aquáticos e terrestres

• Processo: 22/10765-3
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Programa BIOTA - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2023
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
• Acordo de Cooperação: Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística - Fundação Florestal
• Pesquisador responsável: Gustavo Quevedo Romero
• Beneficiário: Gustavo Quevedo Romero
• Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 24/08898-0 - Impactos antrópicos e seus efeitos sobre a biodiversidade, estrutura trófica e fluxos entre ecossistemas aquáticos e terrestres, BP.PD
• Assunto(s): Ecologia trófica Biodiversidade Ecossistemas Ecossistemas aquáticos Ecossistemas terrestres Macroinvertebrados Redes complexas Riachos Florestas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: comunidades de macro-invertebrados | Floresta ripária | fluxos alóctones | ligação água-terra | Redes Complexas | riachos | Meta-ecossistemas

Resumo

O transporte e o fluxo de recursos de ecossistemas doadores subsidiam uma enorme quantidade e biomassa de consumidores de ecossistemas receptores adjacentes. Esses recursos alóctones (i.e., derivados de ecossistemas diferentes) podem ser representados por nutrientes e organismos vivos. Esses últimos, p.ex. insetos aquáticos, alcançam ecossistemas terrestres adjacentes de forma ativa e são consumidos por predadores terrestres, como aranhas, aves e morcegos. Se poluentes e contaminantes na água influenciarem os organismos aquáticos, espera-se haver efeitos em cascata através dos ambientes terrestres. Poluição pode diminuir abundância e diversidade dos organismos menos resistentes, resultando em menor aporte de recursos alóctones aos consumidores terrestres; consequentemente, consumidores terrestres podem decrescer em abundância e diversidade quando próximos aos ambientes aquáticos poluídos. Alternativamente ou concomitantemente, poluentes podem aumentar a dominância de organismos aquáticos mais resistentes. Em ambos os cenários, espera-se detectar alterações significativas nas redes de interações e fluxos de energia entre organismos aquáticos e terrestres, se comparado aos ambientes preservados. Neste projeto será verificado como impactos antrópicos (poluentes em riachos) influenciam a relação entre componentes aquáticos e terrestres por meio de técnicas modernas, incluindo métodos complementares de isótopos estáveis (15N e 13C) e moleculares de conteúdo estomacal dos consumidores (eDNA) para construção das redes de interações consumidor-recurso. Uma abordagem comparativa entre ambientes poluídos (cidades da baixada santista e da região do Vale do Ribeira) e preservados (Estação Ecológica Jureia-Itatins) permitirá estabelecer um marco teórico acerca da importância da preservação dos ambientes aquáticos e ripários na manutenção da biodiversidade em contexto multi-ecossistêmico. O presente projeto aborda conjuntamente os três temas prioritários desta Chamada. (AU)

Publicações científicas

(5)

(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)

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