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EMU concedido no processo 21/08152-0: sistema de cromatografia líquida de ultra eficiência acoplada à espectrometria de massas sequencial e a detector de radioatividade

Processo: 23/06638-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Programa Equipamentos Multiusuários
Vigência: 01 de novembro de 2023 - 31 de outubro de 2030
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Ciência de Alimentos
Pesquisador responsável:Jonas Augusto Rizzato Paschoal
Beneficiário:Jonas Augusto Rizzato Paschoal
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/08152-0 - Desafio do uso de medicamentos na piscicultura no contexto One Health: avaliação da eficácia, segurança e análise de risco, AP.TEM
Assunto(s):Resíduos químicos  Drogas veterinárias  Avaliação de risco à saúde humana  Resistência microbiana a medicamentos  Piscicultura  Cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas  Radioatividade  Aquisição de equipamentos  Equipamentos multiusuários  Infraestrutura de pesquisa 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:animal e ambiental | Avaliação de risco à saúde humana | Eficácia e segurança de uso | Ensaios com fármacos radiomarcados | Medicamentos para uso na piscicultura | One Health: saúde humana | resistencia antimicrobiana | Resíduos de medicamentos veterinários em alimentos

Resumo

Um dos grandes desafios da humanidade é garantir a segurança alimentar em um sistema sustentável de produção em consonância com o conceito One Health. Os alimentos provenientes da aquicultura que têm uma elevada qualidade nutricional são decisivos na produção de proteína animal. O Brasil tem um potencial enorme para alavancar a exploração da aquicultura pelas suas condições climáticas favoráveis e extensos recursos hídricos que permite a produção de uma grande variedade de espécies de peixes. A expansão do setor no país favorece a produção de alimentos para o mercado nacional e internacional e contribui para a geração de empregos. A implementação de sistemas de produção intensivos e/ou superintensivo na piscicultura constitui-se em condições de maior vulnerabilidade quanto à disseminação de doenças infecciosas entre os animais, em caso de ocorrência de patógenos de origem microbiana, afetando diretamente a sanidade dos peixes, e a segurança do alimento para os consumidores. Em oposição a outros setores agropecuários, a aquicultura no Brasil ainda carece de medicamentos veterinários autorizados e destinados a tratar doenças em espécies de peixes de produção. Acrescente-se a isso o fato de que os poucos produtos para uso em peixes tiveram seus estudos realizados em países do hemisfério norte e não em países de clima tropical e subtropical, como o Brasil, que apresenta temperatura dos corpos d´água mais elevado, o que irá influenciar diretamente os parâmetros farmacocinéticos, os quais são fundamentais ao se considerar a segurança do alimento. Vale destacar que um dos fatores que necessita ser considerado no uso contínuo de fármacos antimicrobianos na produção é o possível desenvolvimento de resistência antimicrobiana, que pode impactar a saúde animal, humana e ambiental. Assim sendo, este setor produtivo urge por mais alternativas de produtos de uso veterinário, com estudos realizados considerando as condições de criação nacional, que sejam eficazes e seguros para os animais e para o consumidor. A cooperação entre o setor privado e academia é uma estratégia fundamental para atender essa demanda. Para que medicamentos possam ter seu uso autorizado, além de ter comprovada eficácia, devem passar por uma avaliação de risco que engloba a saúde animal, humana e ambiental. No contexto da avaliação do risco, visando o estabelecimento de limites máximos de resíduos, se faz necessário realizar estudos clínicos com o insumo farmacêutico ativo radiomarcado e, para tanto, é imprescindível se dispor de uma infraestrutura para a realização dos ensaios clínicos e de análise laboratorial que permitam trabalhar com moléculas radiomarcadas dentro das normas de segurança (radioproteção). Agregue-se a isso a necessidade de também avaliar o impacto destes produtos veterinários no ambiente e, no caso de antimicrobianos, a importância da avaliação da resistência antimicrobiana a esses medicamentos. Sendo assim, a meta principal deste projeto de pesquisa é a de estabelecer uma infraestrutura pioneira no Brasil que permitirá avaliar a eficácia e a segurança de uso de medicamentos veterinários na piscicultura brasileira, para que o país possa alavancar a produção neste setor e contribuir para a segurança alimentar de forma sustentável e em consonância com o conceito One Health (saúde animal, saúde humana e proteção ambiental). Essa infraestrutura pioneira é um ponto de início para que o Brasil tenha o conhecimento de normas, métodos e procedimentos para avaliar a segurança do uso de medicamentos veterinários no setor agropecuário e terá continuidade de longo prazo, vindo a atender outros projetos no futuro. Para vencer os desafios, este estudo conta com a participação de pesquisadores das três universidades estaduais paulistas, investimento do setor privado, colaboração internacional junto a um consórcio com a Comunidade Europeia, além do apoio do MAPA e da Agência Internacional de Energia Atômica. (AU)

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