Auxílio à pesquisa 23/11420-2 - Voz, Funcionalidade - BV FAPESP
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Dinâmica respiratória, laríngea e dos articuladores do trato vocal de adultos jovens a idosos vocalmente saudáveis durante tarefas fonatórias para avaliação da funcionalidade vocal e morfofisiologia das técnicas vocais

Processo: 23/11420-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fonoaudiologia
Pesquisador responsável:Rosiane Kimiko Yamasaki Odagima
Beneficiário:Rosiane Kimiko Yamasaki Odagima
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Arlindo Neto Montagnoli ; Bruno Moreira Silva ; Mara Suzana Behlau ; Marco Guzman ; Noemi Grigoletto De Biase
Bolsa(s) vinculada(s):24/17744-7 - Dinâmica Respiratória de Mulheres Idosas Vocalmente Saudáveis durante Tarefas Fonatórias para Avaliação da Funcionalidade Vocal: Dados normativos para a Prática Clínica, BP.IC
24/17745-3 - Dinâmica Respiratória de Homens Idosos Vocalmente Saudáveis durante Tarefas Fonatórias para Avaliação da Funcionalidade Vocal: Dados Normativos para a Prática Clínica, BP.IC
24/17759-4 - Dinâmica Respiratória de Homens de Meia-Idade Vocalmente Saudáveis durante Tarefas Fonatórias para Avaliação da Funcionalidade Vocal: Dados Normativos para a Prática Clínica, BP.IC
Assunto(s):Voz  Funcionalidade  Morfofisiologia  Técnica vocal  Laringoscopia  Pletismografia  Ressonância magnética  Adulto jovem  Idosos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adulto jovem | Desempenho funcional | idoso | Laringoscopia | pletismografia | Ressonância Magnética | Voz

Resumo

A avaliação e a reabilitação vocal requerem a seleção de tarefas fonatórias e de técnicas vocais para fins de diagnóstico e de tratamento. A funcionalidade vocal é um dos principais alvos da avaliação de voz e pode ser analisada por meio do campo dinâmico vocal-CDV, um conjunto de tarefas fonatórias que envolve variação de frequência e de intensidade. A terapia de voz faz uso de abordagens cognitivo-comportamentais e de técnicas vocais para estimular ajustes mais equilibrados nos subsistemas da produção vocal. Apesar dos avanços na área, ainda faltam estudos que explorem a dinâmica respiratória, laríngea e supralaríngea de indivíduos vocalmente saudáveis em tarefas que avaliam a funcionalidade vocal e a morfofisiologia das técnicas vocais em tempo real. Objetivos: Estudo 1: Investigar a dinâmica respiratória, laríngea e dos articuladores do trato vocal em adultos jovens a idosos vocalmente saudáveis, durante o CDV, a partir da pletismografia, da nasofibrolaringoscopia e da ressonância magnética dinâmica-RMD; comparar a dinâmica respiratória, laríngea e dos articuladores do trato vocal entre as três faixas etárias; testar a reprodutibilidade das medidas da pletismografia respiratória e da morfometria laríngea; estabelecer dados normativos acústicos das tarefas do CDV, descrevendo os valores da intensidade habitual, fraca e forte e da frequência habitual, aguda e grave, assim como do TMF. Estudo 2: Investigar os ajustes morfofisiológicos dos articuladores do trato vocal, por RMD, durante a realização de técnicas vocais comumente utilizadas na prática clínica. Método: Estudo transversal e prospectivo. A dinâmica respiratória e laríngea será analisada em 216 adultos, divididos igualmente em 6 grupos: Grupo de Adultos Jovens (GAJFem e GAJMasc), 18 a 45 anos, Grupo de Adultos de Meia Idade (GAMIFem e GAMIMasc), 46 a 59 anos e Grupo de Adultos Idosos (GAIFem e GAIMasc), 60 a 85 anos. Tarefas não-fonatórias: respiração silenciosa por 10s e teste de capacidade vital forçada. Tarefas fonatórias do CDV: 1) Contagem de 1 a 20 em intensidade habitual, fraca e forte, na frequência habitual; e 2) Emissão de cinco vogais sustentadas "é" em tempos máximos de fonação-TMF: uma em frequência e intensidade habituais; uma em frequência aguda e uma em frequência grave; uma em intensidade fraca e uma em intensidade forte. A dinâmica respiratória será analisada pela pletismografia com a utilização de três cintas respiratórias, uma na altura da axila, uma na altura das costelas flutuantes e uma na altura do abdômen. Parâmetros da pletismografia: quantidade e duração dos ciclos respiratórios e medidas da amplitude dos movimentos inspiratórios e expiratórios das tarefas do CDV (mV). A dinâmica laríngea será analisada por meio de imagens de nasofibrolaringoscopia. Parâmetros laringológicos: análise qualitativa e quantitativa da região laríngea e paralaríngea. Para fins de teste de reprodutibilidade, a pletismografia respiratória e a nasofibrolaringoscopia, durante as tarefas do CDV, serão realizadas duas vezes. A análise da dinâmica morfofisiológica dos articuladores do trato vocal durante o CDV, pela RMD, será realizada em 15 participantes do GAJ e em 15 do GAI. Estudo 2: A RMD será realizada durante a execução de oito técnicas vocais mais variações, sete de trato vocal semiocluído. Participarão 15 indivíduos do GAJ e 15 do GAI. Parâmetros da RMD para os Estudos 1 e 2: medidas morfológicas verticais, horizontais, de área e de ângulo do trato vocal e sequenciamento dos movimentos dos articuladores, do repouso à técnica vocal. Forma de análise dos resultados: O Estudo 1 contribuirá com a produção de dados normativos à prática clínica, permitindo futuras comparações com indivíduos disfônicos. Já os do Estudo 2 poderá contribuir com a maximização da reabilitação vocal, favorecendo a seleção das técnicas vocais com base morfofisiológica, mostrar novas aplicações clínicas das técnicas e auxiliar na produção de evidências científicas. (AU)

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