A inclusão educacional como um paradoxo biopolítico: entre contribuições e limites de roberto esposito

• Processo: 23/08117-6
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2023
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2024
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Educação - Fundamentos da Educação
• Pesquisador responsável: Pedro Angelo Pagni
• Beneficiário: Pedro Angelo Pagni
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Alexandre Filordi de Carvalho ; Divino José da Silva
• Assunto(s): Biopolítica Imunização Inclusão Filosofia da educação
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biopolítica | corpo comum | dispositivo de pessoa | imunização | Inclusão | Roberto Esposito | Filosofia da Educação

Resumo

Os paradoxos da biopolítica compreendem as tendências do poder soberano que acompanham o desenvolvimento moderno da governamentalização estatal e revelam sua face mais sombria. Esta pesquisa aborda essa temática atual para compreender as lutas em prol da inclusão de setores da população até então excluídos dessa forma de governo da vida e a sua utilização estratégica pela governamentalização estatal neoliberal emergente, em nível global, nas três últimas décadas. Para tanto, recorre-se ao repertório conceitual de Roberto Esposito, a fim de se discutir o paradigma imunitário em que se apoia essa estratégia, o seu delineamento em torno de um dispositivo de pessoa e a disseminação de uma imunização do contágio produzido pelos encontros de corpos com as diferenças em instituições como as educacionais. Interessa problematizar a partir de Deleuze e Guattari e Fernand Deligny, assim, se os conflitos provenientes de tais encontros podem produzir um corpo comum, um pensar instituinte e um paradigma de inclusão alternativo ao existente. (AU)