Arroz americano no mercado português durante a segunda metade do século XVIII

• Processo: 23/15433-1
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
• Área do conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Economia
• Pesquisador responsável: Renato Leite Marcondes
• Beneficiário: Renato Leite Marcondes
• Instituição Sede: Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Anne Gerard Hanley
• Bolsa(s) vinculada(s): 24/17263-9 - Arroz americano no mercado português durante a segunda metade do século XVIII: leitura, transcrição e processamento de informações a partir dos documentos coletados., BP.TT; 24/16251-7 - Arroz americano no mercado português durante a segunda metade do século XVIII: leitura, transcrição e processamento de informações a partir dos documentos coletados., BP.TT
• Assunto(s): Consumo de alimentos Exportação História econômica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Arrecadação | Carolina | comércio no Atlântico | Consumo de alimentos | exportação | período colonial | História Econômica

Resumo

O arroz tornou-se um produto exportado pelo Atlântico no século XVIII, apesar de ser um alimento básico de consumo. Essa mercadoria era muito distinta dos bens de luxo mais tipicamente exportados durante o período colonial, como o açúcar e o tabaco. O bem comercializou-se por meio do Atlântico desde o início do século XVIII, começando pela colônia inglesa da Carolina e depois pela brasileira. Esta pesquisa analisa o comércio internacional de uma mercadoria que se apropriou de áreas marginais coloniais, comercializado concorrencialmente como os produtos principais do Atlântico. Portugal consistiu num destino relevante dessa mercadoria na Europa, dependendo fortemente da importação de alimentos nessa época. Ainda que existam estudos isolados de cada um destes ofertantes, especialmente referentes às colônias do norte da América, poucos destacam a concorrência pelo mercado português. Lançamos mão de novas fontes primárias para iluminar esse novo mercado que se formou, especialmente na segunda metade do século XVIII. Essa pesquisa não apenas complementa as séries já existentes de exportação, mas também analisa o consumo e a estrutura produtiva e mercantil do arroz. Para outros produtos, como o algodão, as comparações entre a oferta brasileira e norte-americana são bastante destacadas, bem como entre os produtores de açúcar e café da América Latina. Desse modo, os estudos concentraram-se nas principais mercadorias de exportação pelo Atlântico, investigando pouco os produtos alimentares básicos no período colonial. (AU)