Auxílio à pesquisa 23/16286-2 - Hibridização, Screening - BV FAPESP
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Focando nos mecanismos nutricionais do Schistosoma mansoni para desenhar novos compostos schistossomicidas

Processo: 23/16286-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia
Pesquisador responsável:Daniela Goncales Galasse Rando
Beneficiário:Daniela Goncales Galasse Rando
Instituição Sede: Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Diadema. Diadema , SP, Brasil
Assunto(s):Hibridização  Screening 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cathepsin B1 | hybridization | hydrazones | quinolines | Schistosomiasis | Screening | Química Farmacêutica Medicinal

Resumo

Semicarbazonas, tiosemicarbazonas e hidrazonas estão presentes em vários compostos biologicamente ativos. Extensos estudos revelaram seu potencial como agentes esquistossomicidas. As tiossemicarbazonas, em particular, demonstraram efeitos inibitórios sobre a enzima catepsina B1 do Schistosoma mansoni (SmCB1), que desempenha um papel crucial na degradação da hemoglobina no intestino do verme e, consequentemente, em seus processos de nutrição. Por esta razão, a enzima SmCB1 emergiu como um alvo promissor para novas terapias para esquistossomose. Em paralelo, a cloroquina apresenta características na sua estrutura aromática que são promissoras para o desenvolvimento de inibidores de SmCB1, juntamente com sua capacidade de interação com o grupo heme da hemoglobina, o que levaria a um efeito sinérgico contra o parasita. Neste contexto, neste artigos reportamos a síntese de 22 análogos híbridos de hidrazonas e quinolinas para serem avaliados contra S. mansoni, vermes adultos. Cinco desses híbridos demonstraram atividade esquistossomicida in vitro, sendo o GPQF-8Q10 o mais eficaz, causando mortalidade do verme em 24 horas na concentração de 25 µM. O GPQF-8Q8 provou ser o mais promissor in vivo, reduzindo significativamente a presença de ovos nas fezes (em 52,8%) e ovos imaturos nos intestinos (em 45,8%). Estes compostos exibiram baixa citotoxicidade em células Vero e em modelo animal in vivo (Caenorhabditis elegans), indicando um índice de seletividade favorável. Os resultados apresentados sugerem o potencial destes híbridos moleculares para o desenvolvimento de novas terapias para a esquistossomose. Mais estudos são necessários para descobrir mecanismos-alvo específicos, mas estes resultados oferecem um ponto de partida promissor. (AU)

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