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Forca muscular respiratoria pode melhorar a avaliacao prognostica na DPOC

Processo: 24/01908-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de maio de 2024 - 31 de outubro de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Audrey Borghi e Silva
Beneficiário:Audrey Borghi e Silva
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Consumo de oxigênio 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Avaliacao prognostica | Consumo de oxigênio | Doença pulmonar crônica | Força Muscular Respiratória | PImax | Fisioterapia Cardiorrespiratoria

Resumo

Função pulmonar prejudicada, fraqueza muscular respiratória e intolerância ao exercício estão presentes na DPOC e contribuem para um mau prognóstico. Entretanto, a contribuição da combinação dessas manifestações para definir o prognóstico na DPOC ainda é desconhecida. Este estudo teve como objetivo definir pontos de corte para força muscular inspiratória e expiratória (PImáx e PEmáx, respectivamente) para predição de mortalidade em 42 meses em pacientes com DPOC, e investigar sua combinação com outras medidas prognósticas não invasivas estabelecidas (VEF1, VO2pico e TC6) para melhorar a identificação de riscos. Pacientes com DPOC realizaram testes de função pulmonar, força muscular respiratória, caminhada de seis minutos e exercício cardiopulmonar, e foram acompanhados por 42 meses para análise de mortalidade por todas as causas. Um total de 79 pacientes foram incluídos. A amostra foi majoritariamente (91,1%) composta por DPOC grave (n=37) e muito grave (n=34), e 43 (54%) pacientes faleceram durante o período de acompanhamento. Pontos de corte d55 e d80 cmH2O para PImáx e PEmáx, respectivamente, foram associados ao aumento do risco de morte (log-rank p=0,0001 para PImáx e PEmáx) em 42 meses. Além disso, a PImáx e a PEmáx melhoraram substancialmente a avaliação do risco de mortalidade quando combinadas com o FEV1 (log-ranks p=0,006 para a PImáx e p<0,001 para a PEmáx), VO2pico (log-rank: p<0,001 tanto para a PImáx como para a PEmáx) e a DTC6 ( log-ranks: p=0,005 para PImáx; p=0,015 para PEmáx). Nossos achados indicam que a PIMax pode ser um poderoso marcador prognostico na DPOC moderada-grave. (AU)

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