A suplementação aguda de cafeína pode acelerar a cinética da recuperação da função neuromuscular após indução a fadiga central?

• Processo: 23/06180-2
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Educação Física
• Pesquisador responsável: Alessandro Moura Zagatto
• Beneficiário: Alessandro Moura Zagatto
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências (FC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Juan Murias ; Melissa Talita Wiprich
• Assunto(s): Fisiologia Monitoração neuromuscular Oxigenação Fadiga Cafeína Suplementação alimentar
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cinética recuperação | Função Neuromuscular | oxigenação tecidual local | Fisiologia

Resumo

A fadiga central, caracterizada por alterações corticais e medulares, afeta significativamente a função neuromuscular e o desempenho funcional. Alguns fatores ambientais como calor e altitude impactam na fadiga central, assim como o exercício físico prolongado. Nesse sentido, estratégias que possam acelerar o processo de recuperação neuromuscular após a indução de fadiga central se tornam importante. A cafeína tem sido utilizada para atenuar a fadiga neuromuscular em diferentes esportes. No entanto, pouco se sabe sobre os efeitos ergogênicos da cafeína sob a cinética de recuperação neuromuscular após fadiga central. Assim, o objetivo do estudo será verificar se a suplementação aguda de cafeína pode acelerar a cinética da recuperação da fadiga central e atenuar os decréscimos de desempenho após a exposição a uma condição de estresse ambiental (hipóxia+calor) associada ao exercício físico. Indivíduos fisicamente ativos de ambos os sexos entre 18 e 35 anos serão submetidos a indução da fadiga central através da hipóxia e calor associados ao exercício no ciclo ergômetro, e ao término do protocolo serão suplementados com cafeína ou placebo para análises subsequentes. Passados 60 minutos (min) da suplementação, os voluntários realizarão um exercício contínuo no ciclo ergômetro por 40 min em normóxia, com a avaliação da função neuromuscular em intervalos durante o exercício e após o exercício, atividade eletromiografia e saturação de oxigênio muscular e cortical , assim como a percepção subjetiva de esforço (PSE) e recuperação (PSR). Ainda, a avaliação neuromuscular e de recuperação será avaliada imediatamente após o exercício, 15min 30min e a cada hora até 3h. (AU)