Busca avançada
Ano de início
Entree

Desenvolvimento de um dispositivo para diagnóstico de câncer de pele por meio de termografia ativa

Processo: 23/16892-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Vigência: 01 de maio de 2024 - 30 de abril de 2026
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Biomédica - Bioengenharia
Pesquisador responsável:Fernando Costa Malheiros
Beneficiário:Fernando Costa Malheiros
Empresa Sede:Subiter Diagnósticos por Imagem Ltda
CNAE: Testes e análises técnicas
Atividades de serviços de complementação diagnóstica e terapêutica
Município: São José dos Campos
Pesquisadores associados: Jose Jeronimo Rabelo Faria
Vinculado ao auxílio:22/08103-2 - Termografia ativa e segmentação de imagens para diagnóstico de câncer de pele, AP.PIPE
Bolsa(s) vinculada(s):24/10712-2 - Treinamento técnico em organização e estruturação de ensaios clínicos., BP.TT
24/09897-8 - Desenvolvimento back-end do software do dispositivo., BP.TT
24/07067-8 - Treinamento técnico em interface de usuário e integração software/hardware, BP.TT
+ mais bolsas vinculadas 24/09579-6 - Desenvolvimento front-end do software do dispositivo., BP.TT
24/06999-4 - Treinamento em coleta de dados científicos e informações técnicas., BP.TT
24/07009-8 - Treinamento técnico em desenvolvimento de software, visão computacional e processamento de imagem, BP.TT
24/06983-0 - Desenvolvimento de um dispositivo para diagnóstico de Câncer de Pele por meio de termografia ativa, BP.PIPE - menos bolsas vinculadas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diagnostico cancer de pele | Diagnóstico por termografia | Modelo térmico biológico | termografia ativa | Termografia e processamento de imagem

Resumo

A proposta apresentada à FAPESP no âmbito do processo de seleção PIPE Fase 1, tinha por objetivo o uso da termografia ativa e segmentação de imagens para diagnóstico de câncer de pele. A seguinte pergunta de pesquisa precisava ser respondida: Usando técnicas de termografia ativa e processamento de imagem é possível classificar uma lesão suspeita na pele como câncer ou não-câncer? Para tanto, a equipe conduziu uma vasta revisão bibliográfica sobre o assunto; realizou um grande número de simulações computacionais do comportamento térmico do problema; desenvolveu um protocolo de exame; desenvolveu algoritmos de processamento de imagem que definem se uma lesão é câncer ou não a partir das imagens do protocolo; construiu um setup experimental para aplicar o protocolo de exame; desenvolveu uma interface para operar o setup experimental e realizar o exame; e, por fim, realizou ensaio clínico junto ao Hospital do Câncer de Barretos. Os resultados da aplicação do protocolo de exame nos ensaios clínicos têm validado que a termografia e segmentação de imagem é capaz de definir uma lesão suspeita na pele como câncer ou não. Além disso, a empresa já firmou acordo de cooperação em pesquisa com o Hospital do Câncer de Barretos e com o Instituto Lauro de Souza Lima (ILSL) realização de ensaios clínicos.O passo seguinte de desenvolvimento do projeto é o desenvolvimento de um dispositivo para diagnóstico de câncer de pele que usa o protocolo de exame desenvolvido na Fase 1. Além disso, se faz necessários reestruturar os algoritmos de processamento de imagem e as interfaces para serem adequadas ao dispositivo a ser desenvolvido, ou seja, é necessário o desenvolvimento de um software (plataforma) para arquivar, organizar e processar imagens, operar o dispositivo e possibilitar que o profissional da saúde emita um relatório (laudo) usando as imagens.Ainda durante o PIPE Fase 1 a equipe participou do Programa PIPE Empreendedor ciclo 24 FAPESP onde teve workshops e mentorias, desenvolveu um mapa da cadeia de valor do negócio, entrevistou mais de 100 stakeholders, entre outras atividades. Tal participação e outras ações de Customer Discovery possibilitou à equipe o entendimento de um caminho comum às Health e Bio Techs quanto às regulações e rotinas específicas de desenvolvimento de produtos na área da saúde. Nesse contexto, no presente projeto estão contemplados atividade de solicitação Propriedade Intelectual (PI) das soluções, regulação junto à ANVISA e ensaios clínicos do dispositivo a ser desenvolvido, pretendendo levar a maturidade tecnológica de TRL4 para TRL6, podendo chegar a TRL7 considerando que a tecnologia será validada em ambiente hospitalar.Do ponto de vista de negócios, após regulação e licença para comercialização junto à ANVISA, o projeto prevê receita de duas maneiras. Uma é o licenciamento do software (plataforma) que possibilita organizar imagens, emitir laudos e controlar o dispositivo. A outra é a disponibilização do dispositivo aos profissionais e cobrança por exame realizado. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)