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Agregação plaquetária: novas intervenções terapêuticas, mecanismos e métodos de avaliação, com foco em doenças de grande impacto social

Processo: 23/10447-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Temático
Vigência: 01 de maio de 2024 - 30 de abril de 2029
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:José Carlos Nicolau
Beneficiário:José Carlos Nicolau
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Adriadne Justi Bertolin ; Chris Jones ; Felipe Gallego Lima ; Gilberto de Castro Junior ; Grace Carvajal Mulatti Dela Vega ; Jonathan Martin Gibbins ; Jorge Luis Montero Ribera ; Leonardo Vedovato Vilela de Salis ; Luciano Moreira Baracioli ; Maria Carolina Diez de Andrade ; Nádia Romanelli Quintanilha ; Raul Cavalcante Maranhao ; Remo Holanda de Mendonça Furtado ; Renato Simões Gaspar ; Roberto Rocha Correa Veiga Giraldez ; Samuel Katsuyuki Shinjo ; Santiago Andrés Castro Vintimilla ; Vanessa Maria Gomes Taques Fonseca Baldo
Assunto(s):Cardiologia  Doença da artéria coronariana  Agregação plaquetária 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:agregabilidade plaquetária | agregometria optica | antiagregantes plaquetários | doença arterial coronária | plateletworks | Cardiologia

Resumo

Em pacientes (pts) coronariopatas, é bem estabelecida a correlação entre agregação plaquetária e desfechos clínicos. Essa correlação é ainda mais evidente em pts de alto risco, como diabéticos com episódio(s) de síndrome isquêmica miocárdica instável (SIMI) e/ou intervenções coronárias percutâneas (ICP), e aqueles com doença aterosclerótica polivascular. O uso de antiagregantes plaquetários se consolidou como uma estratégia de ponta na redução do risco cardiovascular (CV) nesses pts de alto risco; entretanto, mesmo em uso destes e de outros tratamentos comprovadamente úteis, após um episódio de SIMI a recorrência de eventos CVs persiste elevada, e novas terapias têm sido testadas a fim de se reduzir ainda mais esse risco. Recentemente inibidores de SGLT2 e anti-inflamatórios, como a colchicina, mostraram-se eficazes na prevenção secundária de novos eventos CV nessas populações. Por outro lado, o papel da agregabilidade plaquetária ainda é pouco conhecido em doenças com alto impacto social e alta prevalência de fenômenos aterotrombóticos e de sangramento, como é o caso do câncer e doenças reumatológicas, que comumente são excluídas dos grandes estudos. Adicionalmente um grupo de indivíduos cada vez mais prevalente, fundamentalmente por conta do envelhecimento populacional, é aquele com fibrilação atrial (arritmia mais prevalente em todo o mundo), sendo fundamental um melhor entendimento das complexas interações entre anticoagulantes (principalmente novos anticoagulantes) e agregabilidade plaquetária, já que é muito comum a coexistência da arritmia com doença arterial coronária. Na mesma linha, a influência da dislipidemia (extremamente prevalente na sociedade atual) sobre a agregabilidade é pouco conhecida. Por fim, é sabido que os atuais testes de avaliação de agregabilidade plaquetária apresentam diversas limitações, sendo desejável o desenvolvimento de novos testes, que possam agregar fidedignidade e acurácia à avaliação atual, com informações pormenorizadas e potencial impacto na avaliação prognóstica e na seleção de estratégias terapêuticas. Sendo na sua essência um projeto de pesquisa translacional, conta com parceria de diversas especialidades clínicas (hematologia, oncologia, reumatologia, angiologia) e de bancada. Ao final, pretende contribuir para um melhor entendimento sobre o assunto, procurando respostas para uma série de indagações clínicas e mecanísticas com grande impacto social, tanto do ponto de vista de sobrevida quanto de qualidade de vida, com potencial de reduzir gastos com agravos à saúde. Além disso, por conta das limitações dos atuais testes de avaliação da agregabilidade plaquetária, pretende contribuir também no sentido da obtenção de avaliações mais fidedignas, acuradas e com maior quantidade de informações, dentro do contexto atual de medicina individualizada de precisão. (AU)

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