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Reabilitação de pacientes submetidos à ventilação mecânica, da UTI até a fase pós hospitalar: ensaio clínico controlado randomizado cego, com avaliação econômica e multicêntrico

Processo: 22/07841-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Temático
Vigência: 01 de junho de 2024 - 31 de maio de 2029
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Ada Clarice Gastaldi
Beneficiário:Ada Clarice Gastaldi
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Pesquisadores principais:
Anamaria Siriani de Oliveira
Pesquisadores associados:Anderson Marliere Navarro ; Anibal Basile Filho ; Carol Hodgson ; Carolina Fu ; Elcio dos Santos Oliveira Vianna ; Ester Cecilia Wilches Luna ; Gisela Cristiane Miyamoto ; Hugo Celso Dutra de Souza ; Janne Marques Silveira ; José Carlos Farias Alves Filho ; Livia Arcêncio Do Amaral ; Marcel Koenigkam Santos ; Marcos Gontijo da Silva ; Omar Usmani
Assunto(s):Fisioterapia respiratória  Capacidade funcional  Fisioterapia  Reabilitação  Respiração artificial  Ensaio clínico controlado aleatório 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:capacidade funcional | custo-efetividade | fisioterapia | Função respiratória | Reabilitação | ventilação mecânica | Fisioterapia Respiratória

Resumo

Avanços no conhecimento vem contribuindo para o aumento do número de pacientes que sobrevivem à internação prolongada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e, entre eles, pacientes graves que evoluem para a insuficiência respiratória aguda e necessidade de ventilação mecânica. Estes indivíduos têm sua mobilidade restrita ao leito, e podem cursar com complicações pulmonares e sistêmicas, como Fraqueza Muscular Adquirida na UTI (FMA-UTI), que aumenta as chances de cursar com redução da capacidade funcional ou óbito. A mobilização precoce na UTI tem demonstrado benefícios, como melhora funcional e diminuição dos dias de internação, porém ainda com baixo nível de evidência. No entanto, o tipo e intensidade de exercício ainda precisam ser melhor definidos e os protocolos anteriores não ofereceram acompanhamento contínuo da UTI para enfermaria e posterior reabilitação ambulatorial a esses pacientes, sendo considerado uma limitação em alguns trabalhos. Objetivo: Investigar os efeitos de um programa de mobilização precoce e intensiva hospitalar e de reabilitação pós internação, em indicadores de funcionalidade, inflamação e mortalidade, de pacientes críticos submetidos à ventilação mecânica invasiva. Métodos: Trata-se de um Ensaio Clínico Controlado Randomizado Cego que será conduzido nas Unidades de Terapia Intensiva do Hospital das Clínicas e da Unidade de Emergência da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Serão recrutados pacientes de ambos os sexos acima de 21 anos sob ventilação mecânica invasiva há pelo menos 24 horas; os pacientes serão alocados em: Grupo Intervenção (GI) que participará do protocolo de mobilização intensiva hospitalar e Grupo Controle (GC) que será mantido sob cuidados usuais do setor limitados a 10 minutos de mobilização por dia; após alta para a enfermaria os voluntários manterão acompanhamento de acordo com seus respectivos grupos. Após a alta hospitalar os participantes serão novamente randomizados em Grupo Intervenção orientações (GIor) e Grupo Intervenção reabilitação ambulatorial (GIreab) e, da mesma forma, o grupo Controle será dividido em GCor e GCreab, tendo como desfecho principal a avaliação muscular, a capacidade funcional de exercício e a relação custo/efetividade. O acompanhamento dos voluntários ocorrerá com 1, 3 e 6 meses após alta hospitalar. De acordo com o cálculo amostral, um mínimo de 26 indivíduos por grupo foi considerado necessário para facilitar uma avaliação significativa de viabilidade e segurança. Para o estudo multicêntrico, cada um dos centros participantes incluirá 2 grupos (GI e GC) de 26 sujeitos cada grupo. Todas as variáveis analisadas serão descritas na forma de gráficos e tabelas, separadas por grupos. Os desfechos serão analisados utilizando-se métodos paramétricos ou não paramétricos para comparação entre os grupos. Os resultados também serão analisados por regressão logística ou regressão linear e será conduzido por um profissional estatístico experiente. (AU)

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