Auxílio à pesquisa 23/12037-8 - Aprendizado social, Conflitos socioambientais - BV FAPESP
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Do local ao global: processos transdisciplinares para transformação de conflitos na zona costeira

Resumo

A zona costeira é um território onde os conflitos socioambientais se manifestam localmente e refletem lutas profundas sobre propriedade, direitos, distribuição e repartição dos benefícios da natureza, chegando muitas vezes a ameaçar a sobrevivência de comunidades costeiras. Desta forma, alinhar as pesquisas e ações governamentais locais aos desafios globais para o desenvolvimento sustentável e o combate às crises climática e da biodiversidade de forma transdisciplinar agrega valor à produção de conhecimento e uso dos resultados científicos. Estes processos fortalecem a governança socioambiental participativa e permitem implementar mudanças transformativas para a transição sustentável incluindo cenários mais viáveis e justos com base em estratégias de coprodução que legitimam e fortalecem a participação das comunidades tradicionais, academia e das organizações da sociedade civil e do poder público e privado. O objetivo geral desta proposta é coproduzir caminhos de transformação de conflitos socioambientais marinhos para cenários mais sustentáveis nas três regiões do litoral de São Paulo, alinhando as ações locais às demandas globais, e especificamente: i) Identificar as possibilidades de transformação de casos de conflitos socioambientais marinhos para cenários mais justos e sustentáveis no litoral de São Paulo e seu alinhamento aos indicadores das agendas globais; (ii) analisar como os arranjos institucionais existentes podem instituir e formalizar práticas de transformação dos conflitos construídos de forma colaborativa, (iii) investigar o papel da qualidade dos serviços ecossistêmicos/biodiversidade na intensificação de conflitos socioambientais e na transição para a sustentabilidade e (iv) promover processos de aprendizagem social gerados com as ações e mobilizações voltadas para a transformação dos conflitos em direção à sustentabilidade. Por fim, também almejamos v) promover, a partir de abordagens dialógicas, mecanismos institucionais aplicáveis à governança das áreas marinhas protegidas alinhada às agendas globais, capazes de reduzir a pressão sobre os recursos naturais, reduzir ameaças e ampliar o bem-estar das comunidades tradicionais pesqueiras. (AU)

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