Auxílio à pesquisa 23/16603-8 - Biopolítica, Ética - BV FAPESP
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XIII Colóquio Internacional Michel Foucault. "Políticas de nós mesmos, verdade e diferença em Michel Foucault"

Processo: 23/16603-8
Modalidade de apoio:Auxílio Organização - Reunião Científica
Data de Início da vigência: 15 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 18 de outubro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - Teoria e Filosofia da História
Pesquisador responsável:Luzia Margareth Rago
Beneficiário:Luzia Margareth Rago
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Biopolítica  Ética  Neoliberalismo  Subjetividade  História cultural 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biopolítica | diferença | Ética | neoliberalismo | Regimes de verdade | Subjetividades | História Cultural

Resumo

"Políticas de nós mesmos: verdade e diferença em Michel Foucault" é o tema geral proposto para o XIII Colóquio Internacional Michel Foucault, que visa reunir pesquisadores especializados brasileiros, latinoamericanos, estadunidenses e europeus. Temos como objetivo proporcionar condições de possibilidade de reflexões e trocas entre diferentes áreas e instituições, abrindo espaços para os estudantes de graduação e pós-graduação e para a comunidade em geral. Tem-se discutido pouco nos debates intelectuais e nos movimentos sociais a importância das transformações na subjetividade, contrapondo-se à lógica da identidade que impera nas interpretações cotidianas e reforça essencialismos e formas de individualização desagregadoras. Isto supõe olhar para si mesmo e questionar as formas hierarquizantes e excludentes que nos conformam, que regem nossas interpretações e nossas formas de ação, normalmente invisibilizadas. A historicização de interpretações naturalizantes, a exemplo do que se observa em práticas racistas e sexistas, é necessária para entender que podemos ser outros/as, que não existe natureza humana inscrita na estrutura dos corpos, como disse a teoria da degenerescência, no século XIX, ainda imperante em nossos dias. Ao mesmo tempo, está em questão as noções de verdade e de objetividade que formam o pensamento positivista, cuja força é notória, em que pese toda a profunda crítica das últimas cinco décadas, elaboradas e difundidas pelos diferentes pensamentos críticos. Por último, objetivamos compreender criticamente a racionalidade neoliberal que ascendeu e vem se expandido há vinte anos no Brasil e no mundo. Essa lógica da competitividade, tão bem estudada por Foucault e desdobrada por Christian Laval, Wendy Brown, entre outros, define que o indivíduo deve se pensar como empresa, que deve gerar lucro e formar seu próprio capital humano, isolando-o das lutas coletivas, das preocupações sociais e ambientais e da construção do comum. (AU)

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